domingo, 24 de junho de 2012

Jesus Cristo e São João Batista   -    Os Santos Primos

Nascimento de João Batista. Cântico de Zacarias.
São João Baptista- Fra Angelico 1435

São Lucas 1,57-66

“Chegou o tempo de Isabel ter a criança, e ela deu à luz um 

menino. Os vizinhos e parentes ouviram falar da grande 

bondade do Senhor para com Isabel, e todos ficaram alegres 

com ela. Quando o menino estava com oito dias, vieram 

circuncidá-lo e queriam lhe dar o nome do pai, isto é, 

Zacarias. Mas a sua mãe disse: 

- Não. O nome dele vai ser João. 

Então disseram: 

- Mas você não tem nenhum parente com esse nome! 

Aí fizeram sinais ao pai, perguntando que nome ele queria 

pôr no menino. 

Zacarias pediu uma tabuinha de escrever e escreveu: “O 

nome dele é João.”

E todos ficaram muito admirados. Nesse momento Zacarias 

pôde falar novamente e começou a louvar a Deus. Os 

vizinhos ficaram com muito medo, e as notícias dessas coisas 

se espalharam por toda a região montanhosa da Judéia. 

Todos os que ouviam essas coisas e pensavam nelas 

perguntavam: 


- O que será que esse menino vai ser? 


Pois, de fato, o poder do Senhor estava com ele.




               The Birth of Saint John the Baptist - 

                    Tintoretto - 1554 - Hermitage

«Não temas, Zacarias: a tua súplica foi atendida»

Foi a oração e não o desejo sexual que levou à concepção de João Baptista. O seio de Isabel tinha passado a idade de dar vida, o seu corpo tinha perdido a esperança de conceber; apesar destas condições de desesperança, a oração de Zacarias permitiu a esse corpo envelhecido germinar ainda: foi a graça e não a natureza concebeu João. Este filho, cujo nascimento vem menos do abraço do que da oração, só poderia ser santo.

Apesar de tudo, não devemos espantar-nos por João ter merecido nascimento tão glorioso. O nascimento do precursor de Cristo, daquele que Lhe abriu o caminho, devia apresentar uma semelhança com o do Senhor, nosso Salvador. Se, portanto, o Senhor nasceu de uma virgem, João foi concebido por uma mulher velha e estéril. [...] Não admiramos menos Isabel, que concebeu na sua velhice, do que Maria, que teve um Filho na sua virgindade.


Aqui parece-me já haver um símbolo: João representava o Antigo Testamento e nasceu do sangue já arrefecido de uma mulher idosa, enquanto o Senhor, que anuncia a Boa Nova do Reino dos céus, é fruto duma juventude plena de seiva. Maria, consciente da sua virgindade, admira a criança gerada nas suas entranhas. Isabel, consciente da sua idade avançada, cora ao ver o seu ventre pesado pela gravidez; o evangelista diz, com efeito: «durante cinco meses permaneceu oculta». Temos de admirar também o facto de ser o mesmo arcanjo Gabriel a anunciar os dois nascimentos: traz uma consolação a Zacarias, que permanece incrédulo; e encoraja Maria, que encontra confiante (Lc 1,26s). O primeiro, por ter duvidado, perdeu a voz; a segunda, por ter acreditado imediatamente, concebeu o Verbo Salvador.




domingo, 17 de junho de 2012

MENSAGEM DE LUPE MOREIRA                    


A FORÇA DA ORAÇÃO INCESSANTE

Catequese de Bento XVI na Audiência Geral 
CIDADE DO VATICANO, (ZENIT.org)


Apresentamos a seguir a catequese de Bento XVI  dirigida aos fiéis e peregrinos reunidos nesta quarta-feira, 9, na Praça de São Pedro. A oração foi concluída com a oração do Pater Nostri e a Benção Apostólica.


Queridos irmãos e irmãs! 
Hoje gostaria de deter-me sobre o último episódio da vida de São Pedro narrado nos Atos Apóstolos: a sua prisão segundo o querer de Herodes Agripa e a sua libertação pela intervenção prodigiosa do Anjo do Senhor, na vigília do seu processo em Jerusalém (At 12,1-17).


A narração é mais uma vez marcada pela oração da Igreja. São Lucas, de fato, escreve: "Enquanto Pedro estava no cárcere, da Igreja subia incessantemente a Deus uma oração por ele" (At 12,5). E depois de ter milagrosamente deixado o cárcere, em ocasião de sua visita à Casa de Maria, a mãe de João Marcos, se afirma que “muitos estavam reunidos e rezavam” (At 12,12). Entre essas duas anotações importantes que ilustram a atitude da comunidade cristã diante do perigo e da perseguição, é narrada a detenção e a libertação de Pedro, que compreende toda a noite. A força da oração incessante da Igreja se eleva a Deus e o Senhor escuta e realiza uma libertação impensável e inesperada, enviando seu Anjo.


A narração enfatiza os grandes elementos da libertação de Israel da escravidão do Egito - a Páscoa hebraica. Como aconteceu naquele evento fundamental, também aqui, a ação principal é cumprida pelo anjo do Senhor que liberta Pedro. E as mesmas ações do Apóstolo - ao qual foi pedido que se levantasse rapidamente, colocasse o cinto e o cingisse à cintura - relembram aquelas do povo eleito na noite da libertação por intervenção de Deus, quando convidado para comer às pressas o cordeiro, que estivessem cingidos, com sandálias aos pés, bastão nas mãos, pronto para sair do país (Ex 12,11). Assim Pedro pode exclamar: "Agora sei verdadeiramente que o Senhor mandou seu anjo e me arrancou das mãos de Herodes" (At 12,11). Mas o Anjo representa não somente aquele da libertação de Israel do Egito, mas também aquele da Ressurreição de Cristo. Narram, de fato, os Atos dos apóstolos: "Eis que se apresentou um anjo do Senhor e uma luz fulgurante tomou a cela. Ele tocou o lado de Pedro e o despertou" (At 12,7). A luz que preenche o local da prisão, a ação de despertar o apóstolo, remontam à luz libertadora da Páscoa do Senhor que vence as trevas da noite e do mal. O convite, de fato: "Coloques o manto e segue-me" (At 12,8), faz ressoar no coração, as palavras do chamado inicial de Jesus (Mar 1,17), repetida depois da ressurreição no lago de Tiberíades, onde o Senhor diz por duas vezes a Pedro: "Segue-me" (Jo 21,19.22). É um convite apressado de seguimento: somente saindo de si mesmo para colocar-se em caminho com o Senhor e fazer a sua vontade, se vive a verdadeira liberdade.


Gostaria de destacar também outro aspecto da atitude de Pedro na prisão; notamos, de fato, que, enquanto a comunidade cristã reza com insistência por ele, Pedro "dormia" (At 12,6). Em uma situação tão crítica e de sério perigo, é uma atitude que pode parecer estranha, mas que, ao invés, representa tranquilidade e confiança; ele se confia a Deus, sabe que está circundado pela solidariedade e pela oração dos seus e se abandona totalmente nas mãos do Senhor. Assim deve ser a nossa oração: assídua, solidária com os outros, plenamente confiante em Deus que nos conhece no íntimo e cuida de nós ao ponto que - diz Jesus - "até o cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo" (Mat 10, 30-31). Pedro vive a noite na prisão e da libertação do cárcere como um momento que faz parte da sua escolha em seguir o Senhor, o qual vence as trevas da noite e liberta da escravidão das cadeias e do perigo da morte. A sua é uma libertação prodigiosa, marcada por várias passagens descritas acuradamente: guiado pelo Anjo, apesar da vigilância dos guardas, atravessa o primeiro e o segundo posto de guarda, até a porta de ferro que o conduz para a cidade: e a porta se abre sozinha diante deles (At 12,10). Pedro e o Anjo do Senhor cumprem juntos uma parte da estrada, até que, entrando em si mesmo, o Apóstolo se dá conta que o Senhor realmente o libertou e, depois de ter refletido, se direciona à casa de Maria, a mãe de Marcos, onde 
muitos dos discípulos estão reunidos em oração; mais uma vez a resposta da comunidade diante da dificuldade e do perigo é confiar-se a Deus, intensificar o relacionamento com Ele. 


Aqui me parece útil enfatizar uma outra situação não fácil que viveu a comunidade cristã das origens. São Tiago fala sobre isso na sua carta. É uma comunidade em crise, em dificuldade, não tanto por causa das perseguições, mas porque dentro estão presentes ciúmes e contendas. (Tiago 3,14-16). E o Apóstolo se pergunta o porquê daquela situação. Ele encontra dois motivos principais: o primeiro é o deixar-se dominar pelas paixões, pela ditadura do próprio querer, pelo egoísmo (Tiago 4,3); o segundo é a falta de oração - “não pedis” (Tiago 4,2b) – ou a presença de uma oração que não se pode definir como tal - “pedis e não obtenhais, poque pedis mal, para satisfazer as vossas paixões. Essa situação mudaria, segundo São Tiago, se a comunidade falasse unida com Deus, pela continuidade de um diálogo vivo com o Senhor. Um aspecto importante também para nós e nossas comunidades, sejam aquelas pequenas como a família, sejam aquelas mais vastas como a paróquia, a diocese, a Igreja inteira. Me faz refletir que as pessoas rezaram nessa comunidade de São Tiago, mas rezaram mal, somente pelas próprias paixões. Devemos sempre de novo aprender a rezar bem, rezar realmente, orientar-se para Deus e não em direção ao bem próprio. 


A comunidade, em vez, que acompanha a prisão de Pedro é uma comunidade que reza verdadeiramente, por toda a noite, unida. E é uma alegria que não se pode conter aquela alegria que invade o coração de todos quando o Apóstolo bate inesperadamente a porta. São a alegria e o estupor diante da ação de Deus que escuta. Assim a Igreja eleva a oração por Pedro, e para a Igreja ele volta para narrar "como o Senhor o havia tirado da prisão" (At 12,17). Naquela Igreja onde ele é colocado como rocha (Mat 16,18), Pedro conta a sua ‘Páscoa’ de libertação: ele experimenta que no seguimento de Jesus está a verdadeira liberdade, se é envolvido por uma luz resplandecente da Ressurreição e por isso, se pode testemunhar até o martírio que o Senhor Ressuscitou e que verdadeiramente mandou o seu anjo que o arrancou das mãos de Herodes (At 12,11). O martírio que sofrerá depois em Roma o unirá definitivamente a Cristo, que o havia dito: quando fores velho outro te levará para onde não queres ir - para indicar com qual morte ele teria que glorificar a Deus. (Jo 21,18-19).


Queridos irmãos e irmãs, o episódio da libertação de Pedro narrado por Lucas, nos diz que a Igreja, cada um de nós, atravessa a noite da prova, mas é a vigilância incessante da oração que nos sustenta. Também eu, desde o primeiro momento de minha eleição como Sucessor de São Pedro, me senti sempre amparado pela vossa oração, pela oração da Igreja, sobretudo nos momentos mais difíceis. Agradeço de coração. 


Com a oração constante e confiante, o Senhor nos liberta das correntes, nos guia para atravessar qualquer que seja a noite de prisão que possa tomar nosso coração, nos dá a serenidade do coração para enfrentar as dificuldades da vida, também a rejeição, a oposição, a perseguição. O episódio de Pedro mostra essa força da oração. E o Apóstolo, mesmo acorentado, se sente tranquilo, na certeza de nunca estar sozinho: a comunidade está rezando por ele, o Senhor está próximo a ele; e mais ainda: ele sabe que a força de Cristo se manifesta plenamente na fraqueza" (II Cor 12,9). A oração constante e unânime é um precioso instrumento também para superar as provas que podem surgir no caminho da vida, porque é o estar profundamente unidos a Deus que nos permite de estarmos também profundamente unidos aos outros. Obrigado

quarta-feira, 13 de junho de 2012


ORAÇÃO A SANTO ANTÓNIO:  para pedir uma graça 

“Glorioso Santo Antonio que tivestes a sublime dita de abraçar e afagar o Menino Jesus, alcançai-me a graça que vos peço e vos imploro
do fundo do meu coração (pede-se a graça). 

Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores, não olheis para os poucos
méritos de quem vos implora, mas antes fazei valer o vosso grande prestígio junto a Deus para atender o meu insistente pedido.
Amém. Santo Antonio, rogai por nós.”

(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai).



ORAÇÃO A SANTO ANTÓNIO: para achar objectos perdidos

“Eu vos saúdo, glorioso Santo Antônio, fiel protetor dos que em vós esperam.
Já que recebestes de Deus o poder especial de fazer achar os objetos perdidos, socorrei-me neste momento, a fim de que, mediante vosso auxílio, eu encontre o objeto que procuro...

Alcançai-me, sobretudo, uma fé viva, uma esperança firme, uma caridade ardente e uma docilidade sempre pronta aos desejos de Deus.
Que eu não me detenha apenas nas coisas deste mundo. Saiba valorizá-las e utilizá-las como algo que nos foi emprestado
e lute sobretudo por aquelas coisas que ladrão nenhum pode nos arrebatar e nem iremos perder jamais. Assim seja.”


ORAÇÃO A SANTO ANTÓNIO:  para achar objectos roubados ou perdidos
Bendito e louvado seja Santo António, sol brilhante que em Lisboa, França e Itália, deu luz a mais rutilante:
ó beato Santo António, que ao monte Sinai subiste; o teu Santo Breviário perdeste, em busca dele voltaste
mui triste e uma voz do céu ouviste: “António, torna atrás, o teu santo Breviário acharás;
em cima dele Jesus Cristo vivo, três coisas lhe pedirás: o perdido achado, o esquecido lembrado, e o vivo guardado.”
Glória seja dada ao Pai.
E ao Filho nosso bem.
E ao Espírito Santo.
Por séculos sem fim. Amém.”

ORAÇÃO A SANTO ANTONIO  - Oração dos namorados

Grande amigo Santo Antônio, tu que és o protetor dos namorados, olha para mim, para a minha vida, para os meus anseios. 

Defende-me dos perigos, afasta de mim os fracassos, as desilusões, os desencantos. Faze que eu seja realista, confiante, digno(a) e alegre. 

Que eu saiba caminhar para o futuro e para a vida a dois com a vocação sagrada para formar uma família. Que meu namoro seja feliz e meu amor sem medidas. 

Que todos os namorados busquem a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé.   Assim seja.




terça-feira, 12 de junho de 2012

O poder das palavras...

Quantas vezes já não falamos à alguém algo que não veio do coração ?
Que era só pra "fazer" um momento, e acabamos dando esperanças ?!
No fundo ainda não sabemos o poder que as palavras possuem sobre nossas vidas.

Palavras podem reconstruir uma vida, como também podem destruí-la ...
Quantas vezes nós já não ferimos pessoas ao qual amamos com palavras amargas, frias ?
Se formos contar, com certeza perderíamos as contas...

O ser humano tem mania de falar sem pensar, ou na raiva soltar todos os ressentimentos guardados muitas vezes há anos...
Temos que parar um pouco pra pensar ... será que vale à pena agirmos desta maneira ?
Será que um momento vale muito mais que uma vida ?

Quantas vezes falamos ao próximo palavras de apoio,carinho, amor ?
Quantas vezes falamos o quanto ele é importante nas nossas vidas, o quanto sentimos sua falta quando ele não está presente ?
Talvez nenhuma, talvez uma vez... muito pouco... As palavras tem um grande poder, elas podem deixar uma pessoa que está triste, alegre... Já parou para pensar nisso ? Quantas vezes nós não estávamos tristes, e alguém se aproximou e nos falou palavras de ânimo que nos levantaram ?! Um dia com certeza isso já aconteceu com você...

Que tal começarmos a usar as palavras para trazer alegria às pessoas que estão ao nosso redor?
Ajudando-as, confortando-as, fazendo-as sorrir!
Podemos torná-las felizes, diferentes, especiais...

TEMPO - JESUS HERMIDA



Não passes tanto tempo a desejar coisas que poderias ter se não passasses tanto tempo a desejá-las.


J.H.

domingo, 10 de junho de 2012

MARIA PIA TRUSSARDI- SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Missionária na África - Bolsa de água quente...

Mensagem de Leda Bicalho


Uma história real...Esta tradução do Reverendo Oscar Lehenbauer, de uma história acontecida com uma missionária americana que atuava em pleno coração africano, nos revela como Deus se preocupa conosco.
Certa noite eu estava fazendo de tudo para ajudar uma mãe em trabalho de parto. Apesar do esforço ela não resistiu e nos deixou com um bebê prematuro e uma filha de dois anos em prantos. Era muito complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora (não tínhamos eletricidade para ativar a incubadora). Também não tínhamos recursos adequados de alimentação. 


Mesmo morando na linha do equador, as noites eram, frias com aragens traiçoeiras. Uma das aprendizes de parteira foi buscar a caixa que reservávamos a tais bebês e os panos de algodão para envolvê-lo. Uma outra, foi acender o fogo para aquecer uma chaleira com água, para a bolsa de água quente. Sem demora, retornou desconsolada pois a bolsa disponível, havia rompido. Borracha estraga fácil em clima tropical. "Era nossa última bolsa", disse-me. Assim como no ocidente se diz que "não adianta chorar sobre o leite derramado", na África Central poderia ser que “não adianta chorar sobre bolsas estragadas”. Elas não crescem em árvores, e não existem farmácias no meio das florestas... "Muito bem", eu disse, coloque o bebê em segurança o mais próximo quanto possível do fogo e durmam entre a porta e o bebê para protegê-lo das rufadas de vento frio. Precisamos manter o bebê aquecido. Na manhã seguinte, fui orar com as órfãs que se dispuseram a reunir comigo. Fiz uma série de sugestões que pudessem despertá-las a orar e, também, contei-lhes sobre o bebê. Expliquei nossa dificuldade em manter o bebê aquecido, em função da única bolsa de água que havia estourado, e que o bebê poderia morrer de frio. Mencionei a irmãzinha de 2 anos, que não parava de chorar, pela perda e ausência da mãe.
 Durante as orações, uma das meninas de 10 anos, uma de nossas crianças africanas, orou: “ Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já vai ser tarde, Deus, porque o bebê pode não aguentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje, meu pai”. 
Enquanto eu ainda procurava recuperar o ar diante de tamanha demonstração de fé, ela acrescentou: "E já que está cuidando disso, Deus, por favor, manda junto uma boneca para a irmãzinha dela, para que ela saiba que o senhor a ama de verdade.” Fiquei em apuros. Eu não poderia simplesmente dizer “Amém”. 


Eu, honestamente, não podia acreditar, que Deus atenderia àquele pedido. A bíblia nos ensina, que a fé, não tem limites. O único jeito de realizar esse pedido, seria por encomenda à minha terra natal, via correio. Eu estou na África, há quatro anos e jamais havia recebido uma encomenda postal de casa. De qualquer forma, se alguém enviasse algo, mandaria uma bolsa de água quente? Eu morava na linha do Equador. 


À tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro estacionara no portão de minha casa. Corri... Ao chegar em casa, o carro havia partido, mas deixara um pacote de 11 kg na varanda. Chorei. Não consegui abrir o pacote sozinha, e pedi que algumas crianças do orfanato me ajudassem. Tudo foi feito com muito cuidado, para que nada fosse danificado. Os corações batiam forte. Os olhos, acompanhavam arregaladamente cada ação. A camada de cima, era composta de roupas coloridas e cintilantes. 


O silêncio tomava conta, a medida que ía tirando as novidades. Havia ataduras para leprosos, caixinhas de uva-passas, farinha, que daria um gostoso bolo no fim de semana. Quando pus as mãos de novo na caixa, pasmem... “Uma bolsa de água quente, novinha em folha”. Eu gritei ! Eu não havia feito nenhuma encomenda neste sentido. Ruth, que estava perto, saltou e começou a gritar: "Se Deus mandou a bolsa, ele também mandou a boneca.” Enfiando as mãos na caixa, procurava pela boneca. E lá estava ela . . . maravilhosamente vestida. Ruth nunca duvidara. Olhando para mim, perguntou: Posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?” 


Este pacote estivera a caminho por 5 meses. Foi uma iniciativa da minha ex-professora de escola bíblica, que atendeu a voz do Senhor de enviar uma bolsa de água quente. Uma das meninas da turma, decidiu mandar junto uma boneca . . . cinco meses antes !!! Em resposta a uma oração, de outra menina de 10 anos que acreditou fielmente que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.
“Eu darei a eles o que desejam, antes mesmo de Me pedirem.”
(Is 65.24) Tradução da BÍBLIA VIVA. 

quarta-feira, 6 de junho de 2012

PEDRO SIQUEIRA - AGENDA


AGENDA:


O PRÓXIMO TERÇO NO RIO DE JANEIRO SERÁ DIA 31 DE JULHO, ÀS 19:30HS, NA IMACULADA CONCEIÇÃO DA GÁVEA.

O PRÓXIMO TERÇO EM SÃO PAULO SERÁ DIA 11 DE AGOSTO, ÀS 16HS, NO SANTUÁRIO DA MÃE DOS AFLITOS.



P.S.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

AMBULATÓRIO SÃO JOÃO BAPTISTA - ORDEM DE MALTA



O blog e vários de seus seguidores, foram hoje visitar o projeto do Ambulatório São João Baptista na comunidade do Pai João e posso afirmar, que ficaram todos encantados!!!
Nas fotos reparem na limpeza do lugar, na quantidade de médicos e estudantes da Faculdade de Medicina e na organização dos consultórios!
























O projeto, uma parceria entre a comunidade Sitio do Pai João, a Faculdade de Medicina Souza Marques e a Ordem de Malta, engloba a assistência e a promoção de saúde para toda a comunidade. O paciente é sempre atendido de forma integral e com a busca de um padrão de excelência médica.


O projeto baseia-se no conhecimento atual da importância de focar o atendimento médico na prevenção da saúde e não apenas em tratar a doença.
Esse modelo fundamenta-se em 3 pilares complementares e essenciais:


-A Comunidade, através de seus líderes, propicia condições locais para instalação do projeto e aponta necessidades.
-A Universidade de Medicina Souza Marques, através  de seus professores e alunos, desenvolvem programas de atendimento, garantido a qualidade e a continuidade.
-A Ordem de Malta e a iniciativa privada captam e fornecem recursos para construção da sede, implantação e suporte dos programas. 


Realizado primeiramente no posto da comunidade Sítio do Pai João, um espaço pequeno e sem maiores recursos, o projeto ganhou com a ajuda da Ordem de Malta um prédio de três andares de mais 700 m2.Nesta nova sede, com quinze consultórios, sala de médicos e farmácia, com capacidade para atender até 150 crianças por dia, em três turnos. E o postinho antigo foi completamente reformado, possibilitando o atendimento de adultos, dentro do mesmo espírito de atenção integral e excelência.

De um total de 2 professores, o projeto passou a contar, a partir de janeiro de 2011, com 12, todos com mestrado e doutorado. O número de 18 alunos passou a 80. Com o trabalho voluntário destes profissionais, foi possível ainda garantir a implantação de programas interdisciplinares de prevenção das doenças crônicas degenerativas (hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias, doença renal crônica) desde a infância proporcionando condições para a prática de atividade física e alimentação saudável.

 O Ambulatório participou das atividades do dia mundial de prevenção da doença renal. Durante o evento foram feitas  aferição de pressão arterial, testes de urina, distribuição de panfletos e material educativo, exibição de filme e palestras.


Começamos agora a construção de 10 novas salas para consultas que com a Graça de Deus e ajuda de todos iremos terminar!






“A iniciativa é boa para a população e para a formação de melhores médicos. E a felicidade é mais nossa. Saímos recompensados pelo tanto que partilhamos com estas pessoas, o tanto que ensinamos e aprendemos juntos”, comemora Dra. Eliane Garcez da Fonseca, professora-doutora, responsável pelo projeto.

Tudo isso, com as bençãos de Nossa Senhora!



sábado, 2 de junho de 2012

NOSSA SENHORA



Nossa Senhora.


Você pode encontrar em todos os santos da Igreja católica uma marca: O amor a Nossa Senhora. Nenhum santo da Igreja foi santo sem o auxílio da Virgem Maria. Eu pergunto: Quem é maior que São Francisco? Quem é maior que Santo Antônio ?


Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Jesus olhou pra João o discípulo amado, do alto da cruz e hoje olha para você. Se você é discípulo amado de Jesus, você tem que receber o que Ele deu. Na hora em que Ele mais sofria, olhou para João e disse: Eis aí a tua mãe. Então temos que fazer como todos os santos e santas da Igreja amar Nossa Senhora.


Sabemos que Nossa Senhora é a mulher, que o Senhor anunciou no Gênese, porque o próprio Deus a chama de mulher. O quarto mandamento da lei de Deus é honrar pai e mãe. Jesus foi quem mais honrou Maria Santíssima.


Padre Josué