quarta-feira, 26 de julho de 2017

Dia dos Avós - Dia de Sant"Anna e São Joaquim



História de Santa Ana
Santa Ana ou Sant’Ana  foi mãe da Virgem Maria e avó de Jesus Cristo. Santa Ana é aquela privilegiada criatura que Deus escolheu, para ser na terra, Mãe da Virgem Imaculada. 
De Sant’Ana bem pouco nos dizem a história e a Sagrada Escritura, mas basta sabermos, para compreendermos quem ela é, e quão grande é o seu poder, basta-nos só isso: É a Mãe da Mãe de Jesus, a avó de Jesus Cristo.
Louvamos a Sant’Ana porque é a Mãe da Mãe de Deus. Não se pode fazer uma ideia mais elevada, mais exata do mérito e das virtudes extraordinárias de Sant’Ana, do que dizendo e meditando esta verdade: Ela deu ao mundo a mãe do Filho de Deus encarnado.
Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim pertencia à família real de Davi.
 São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces, tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Deus.
 Ana e Joaquim residiam em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesaida, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e em um sábado, 8 de setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam que em hebraico significa Senhora da Luz, traduzido para o latim como Maria. A criança foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
 A devoção aos pais de Nossa Senhora é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos  
de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no Ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do Ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renânia, Alemanha.
 No ano de 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de julho. Na década de 1960 o Papa Paulo VI juntou a esta data a comemoração de São Joaquim. Por isso, no dia 26 de julho comemora-se também o “Dia dos Avós”. Santana é a padroeira dos avós, mas também é invocada pelas mulheres que não conseguem engravidar. Santana é também a padroeira da educação, tendo educado Nossa Senhora e influenciado profundamente na educação de Jesus.
 Na Arquidiocese de São Paulo além de uma Paróquia existem duas comunidades e uma Região Episcopal dedicada a Santa.  A Região Episcopal Santana foi uma das primeiras a serem criadas em nossa Arquidiocese, sendo instalada no ano de 1966, tendo como seu primeiro Vigário Episcopal o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns.
Santa Ana, que é avó de Jesus sabe dar o carinho e atenção das avós, conhece o aconchego que só as avós podem dar aos netos. Por isso, recorramos a Sant Ana com confiança. Com a mesma confiança que nos aproximamos de nossas tão queridas avós para pedir as graças que precisamos.
História de São Joaquim
Joaquim pertencia à tribo da Judéia, e aos vinte anos tomou por esposa Ana, filha de Isachar, de sua tribo, descendente de Davi. Desde o começo de seu matrimônio fizeram voto de que ofereceriam seu primogênito para ser criado no templo santo, mas após vinte anos está criança ainda não havia nascido.
Joaquim era um homem muito rico, que cumpria suas obrigações no templo com muita generosidade. Porém, chagado o Dia do Senhor, quando todos os filhos de Israel levam duas oferendas ao templo, Joaquim foi impedido de participar por não ter filhos. Não gerar descendência para Israel era considerado fator de desconfiança, como um castigo de Deus por pecados não revelados. Sentindo-se injustiçado e sem dizer à sua mulher, foi para o deserto, e ali montou tenda, onde jejuou por 40 dias e 40 noites, esperando uma manifestação de Deus. No deserto, um Anjo do Senhor se revelou anunciando que Ana conceberá uma filha. Joaquim reuniu seu rebanho, separou parte deste para se oferecido a Deus, aos sacerdotes e ao povo, e dirigiu-se à cidade, e após nove meses Ana deu à luz uma filha, à qual chamou de Maria.