O PAPA FRANCISCO RECEBEU NESTA SEXTA-FEIRA, NO VATICANO, OS
PARTICIPANTES DO X ENCONTRO DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS
ASSOCIAÇÕES MÉDICAS CATÓLICAS.
MÉDICOS DE TODO O MUNDO DEBATEM, EM ROMA, O TEMA “CATOLICISMO E CUIDADOS MATERNOS”.
Em seu discurso, o Pontífice propõe três reflexões, sendo
a primeira delas a “situação paradoxal” que se assiste
hoje em relação à profissão médica. De um lado, os
progressos da medicina e, de outro, o perigo de que o
médico perca a sua identidade de servidor da vida.
hoje em relação à profissão médica. De um lado, os
progressos da medicina e, de outro, o perigo de que o
médico perca a sua identidade de servidor da vida.
“A situação paradoxal se constata no fato de que,
enquanto se atribuem novos direitos à pessoa, nem
sempre se tutela a vida como valor primário e direito
primordial de todo homem. O fim último do agir médico
permanece sempre a defesa e a promoção da vida.”
de todos os profissionais e voluntários da saúde, de modo
especial aos ginecologistas, chamados a colaborar ao
nascimento de novas vidas humanas.
Uma mentalidade difundida do útil, a “cultura
do descartável”, que hoje escraviza o coração e a
inteligência de muitas pessoas, tem um custo
altíssimo: pede que se eliminem seres humanos,
sobretudo se fisicamente ou socialmente mais fracos.
altíssimo: pede que se eliminem seres humanos,
sobretudo se fisicamente ou socialmente mais fracos.
A nossa resposta a esta mentalidade é um “sim” à
vida, convicto e sem hesitações.
As coisas têm preços e podem ser vendidas, mas as
pessoas têm dignidade, valem mais do que as coisas
e não têm preço. Por isso, a atenção à vida humana
na sua totalidade se tornou nos últimos tempos uma
prioridade do Magistério da Igreja.
e não têm preço. Por isso, a atenção à vida humana
na sua totalidade se tornou nos últimos tempos uma
prioridade do Magistério da Igreja.
"NO SER HUMANO FRÁGIL, CADA UM DE NÓS É
CONVIDADO A RECONHECER A FACE DO
SENHOR, QUE NA SUA CARNE HUMANA
EXPERIMENTOU A INDIFERENÇA E A SOLIDÃO
ÀS QUAIS FREQUENTEMENTE CONDENAMOS
OS MAIS POBRES, SEJA NOS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO, SEJA NAS SOCIEDADES
OPULENTAS.
TODA CRIANÇA NÃO NASCIDA, MAS
TODA CRIANÇA NÃO NASCIDA, MAS
CONDENADA INJUSTAMENTE AO ABORTO,
TEM A FACE DO SENHOR, QUE ANTES MESMO
DE NASCER, E LOGO RECÉM-NASCIDA,
EXPERIMENTOU A REJEIÇÃO DO MUNDO.
E CADA IDOSO, MESMO SE DOENTE OU NO
FINAL DE SEUS DIAS, TRAZ CONSIGO
A FACE DE CRISTO
O terceiro aspecto, disse o Papa, é um mandato.
"SEJAM TESTEMUNHAS E DIFUSORES DESTA
'CULTURA DA VIDA"
Ser católico comporta uma maior responsabilidade, antes
de tudo para consigo mesmo, pelo empenho de coerência
com a vocação cristã, e depois para com a cultura
contemporânea, para contribuir a reconhecer na vida
humana a dimensão transcendente, o vestígio da obra
criadora de Deus, desde o primeiro instante da sua
concepção.
Trata-se de um empenho de nova evangelização que
Trata-se de um empenho de nova evangelização que
requer, com frequência, ir contra a corrente, pagando
pessoalmente. O Senhor conta com vocês para difundir o
"evangelho da vida'".
Nesta perspectiva, afirmou ainda o Pontífice, os
departamentos de ginecologia são locais privilegiados de
testemunho e de evangelização.
“Queridos médicos, vocês que são chamados a se
ocuparem da vida humana em sua fase inicial, lembrem a
todos, com fatos e palavras, que esta é sempre, em todas
as suas fases e em todas as idades, sagrada e sempre de
qualidade.
E não por um discurso de fé, mas de razão e de ciência!
E não por um discurso de fé, mas de razão e de ciência!
Não existe uma vida humana mais sagrada do que outra,
assim como não existe uma vida humana
qualitativamente mais significativa de outra.
A credibilidade de um sistema de saúde não se mede
somente pela eficiência, mas sobretudo pela atenção e
pelo amor dispensados às pessoas, cuja vida é sempre
sagrada e inviolável”.
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