sexta-feira, 27 de novembro de 2015
DIA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS DA MEDALHA MILAGROSA
Faremos orações por todos com muito amor, acreditando que nossa união e Fé vai se reverter em muitas Graças a todos nós.
Sintam-se amadas e abençoadas e contem com a interseção de
Nossa Senhora.
Gloria e Clara
Uma Capela cheia de segredos !
Saiba, antes de tudo, que a Casa Mãe da Companhia das Filhas da Caridade era o antigo "Hotel de Châtillon". Este, foi concedido à Companhia, em 1813, por Napoleão Bonaparte, depois da tormenta da Revolução Francesa.
A 8 de agosto de 1813, realizou-se a bênção solene da Capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Em 1830, aconteceram então as aparições. Aumentou o numero de vocações.
Foi necessário transformar a Capela, que passa então por várias modificações. Em 1930, por ocasião do centenário das aparições, uma nova reforma nos mostra a Capela tal como a vemos hoje
Quando forem visitar cuidado, podemos passar e repassar sem encontrar este lugar escondido: "uma verdadeira gruta no coração de Paris".
Em cima do pórtico, uma Virgem com o Menino, encimada pelo versículo do hino Ave Maris Stella"Monstra te esse matrem": Mostra-nos que tu és Mãe!
As aparições
O céu desceu à terra… De julho a dezembro de 1830, Irmã Catarina, jovem noviça das Filhas da Caridade, recebe o imenso favor de conversar três vezes com a Virgem Maria.
Nos meses precedentes, Catarina foi beneficiada com outras aparições.
São Vicente de Paulo lhe manifestou seu coração. Na Capela, em oração, Catarina vê por três dias consecutivos, o coração de São Vicente, em três cores diferentes. Ele lhe aparece, em primeiro lugar, branco, cor da paz; depois vermelho, cor do fogo; depois, preto, sinal das desgraças que recairão sobre a França e, particularmente, Paris.
Pouco depois, Catarina viu o Cristo presente na Eucaristia, mais além das aparências do pão.
« Vi Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento durante todo o tempo do meu Seminário, exceto todas as vezes em que duvidava. »
A 6 de junho de 1830, festa da Santíssima Trindade, o Cristo lhe aparece como Rei crucificado, despojado de todos os seus paramentos.
Uma noite de verão
Aos 18 de julho de 1830, véspera da festa de São Vicente que ela tanto ama, Catarina recorre àquele de quem, cujo coração ela viu transbordando de amor, para que seu grande desejo de ver a Santíssima Virgem seja enfim alcançado. Às onze horas e meia da noite, ela ouve chamá-la pelo seu nome.
Uma misteriosa criança está ali, ao pé da sua cama e a convida para levantar-se:
« A Santíssima Virgem a espera »
diz ela. Catarina se veste e, acompanha a criança que, deixa raios de luz por todos os lugares por onde passa.
Chegando à Capela, Catarina pára perto da cadeira do Padre, colocada no presbitério. Ela ouve então “como o frou-frou” de uma roupa de seda:
«Eis a Santíssima Virgem»
diz seu pequeno guia.
Ela não quer acreditar. A criança, porém, repete com uma voz mais forte:
« Eis a Santíssima Virgem. »
Catarina corre aos joelhos da Santíssima Virgem sentada na cadeira. Então não fiz senão dar um salto para junto dEla, e, de joelhos, sobre os degraus do altar, as mãos apoiadas nos joelhos da Santíssima Virgem:
« Aí, passei um momento, o mais suave de minha vida. Ser-me-ia impossível dizer o que experimentei. A Santíssima Virgem disse-me como eu devia conduzir-me com o meu confessor e várias coisas mais».
Catarina recebe o anúncio de sua missão e o pedido de fundação de uma Confraria dos Filhos de Maria. O que será realizado pelo Padre Aladel no dia 2 de fevereiro de 1840.
Um 27 de novembro
A Santíssima Virgem, no dia 27 de novembro de 1830, aparece de novo, na Capela, à Catarina Labouré. Dessa vez foi às 17h30, durante a oração das Irmãs e das noviças, sobre o quadro de São José (hoje, o local onde se encontra a Virgem do Globo). Antes, Catarina vê dois globos vivos, que passam, um após o outro, e nos quais a Santíssima Virgem se mantém em pé, sobre a metade do globo terrestre, seus pés esmagando a serpente.
No primeiro quadro, a Virgem Maria traz nas mãos um pequeno globo, dourado, com uma cruz superposta, que Ela eleva aos céus. Catarina ouve:
«Este lobo representa o mundo inteiro,
particularmente a França e todas as pessoas»
No segundo, saem de suas mãos abertas raios de um brilho resplandecente. Catarina ouve ao mesmo tempo uma voz que lhe diz:
«Estes raios são o símbolo das graças que Maria alcança para os homens».
Depois, em forma oval, forma-se a aparição e Catarina vê inscrita, em letras de ouro, esta invocação:
«O' Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós! ».
Então uma voz se faz ouvir:
« Fazei cunhar uma medalha sob este modelo.
As pessoas que a usarem, com confiança, receberão muitas graças ».
Finalmente, ao redor, Catarina vê o reverso da Medalha: no alto, uma cruz, com a inicial do nome de Maria superposta, e, em baixo, dois corações, um coroado de espinhos, e outro, transpassado por uma lança.
Um adeus
No mês de novembro de 1830, durante a oração, Catarina ouve de novo um “frou-frou”, desta vez atrás do altar. O mesmo quadro da medalha se apresenta perto do tabernáculo, um pouco atrás.
«Estes raios são o símbolo das graças que a Santíssima Virgem alcança para as pessoas que lhe pedem… Você não me verá mais ».
Eis o fim das aparições. Catarina comunica ao seu confessor, Padre Aladel, o pedido da Santíssima Virgem. Ele a acolhe formalmente, proibindo-a de pensar sobre o assunto. O choque é muito forte.
A 30 de janeiro de 1831, ela termina o seminário. Catarina recebe o hábito. No dia seguinte, ela parte para o Asilo de Enghien, fundado pela família de Orléans, à rua de Picpus, 12, em Reuilly, a leste de Paris, num bairro miserável, onde, incógnita, servirá os pobres durante 46 anos
Milagrosa…
Alguns meses após as aparições, Irmã Catarina é nomeada para o Asilo de Enghien (Paris XII), a fim de cuidar dos anciãos. Ela se põe ao trabalho. A voz interior, porém, insiste: é preciso fazer cunhar a medalha. Catarina volta a falar ao seu confessor, o Padre Aladel.
Em fevereiro de 1832, grassa uma terrível epidemina de cólera, que vai fazer mais de 20.000 mortos! As Filhas da Caridade começam a distribuir, em junho, as 2.000 primeiras medalhas cunhadas a pedido do Padre Aladel.
As curas multiplicam-se, bem como as proteções e conversões. É um alastramento. O povo de Paris chama a medalha de "milagrosa".
No outono de 1834 há mais de 500.000 medalhas. Em 1835 mais de um milhão no mundo inteiro. Em 1839, a medalha é distribuída a mais de dez milhões de exemplares.
À morte de Irmã Catarina, em 1876, contam-se mais de um bilhão de medalhas!
A medalha é um sinal de que seu portador pertence à Virgem Maria. Por isso, Maria tem por ele um carinho de Mãe, todo especial.
Chapelle Notre-Dame de la Médaille Miraculeuse
140 rue du Bac, Paris 7ème
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Muito obrigada por essa história milagrosa!
ResponderExcluirNossa senhora māe de Jesus, faça um milagre em mim!!!!
Sua devota cheia de fé e esperança,
Maria do Rosario Saldanha
Nunca deixo de ir até lá quando vou à Paris. Uma paz e energia maravilhosas!Já consegui muitas graças lá!
ResponderExcluirObrigada por relembrar minha fé!
Martha Cunha Bueno