sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

HISTÓRIA DO PRESÉPIO  - enviada por Raquel Sena

Mais uma vez o natal se aproxima. Natal, que significa o nascimento de Deus-menino, segundo a história cristã.
Ao longo dos anos, os países católicos ao festejarem a data utilizam várias tradições natalinas como canções, a figura do Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e o presépio de Natal.


O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento.

A presença do menino Deus naquele estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e recebendo a visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.

Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus.

Na epóca já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas liturgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo. O povo foi convidado para a missa e ao chegarem à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e animais.

Após a morte de São Francisco, dois anos depois, os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens.Com o tempo, a representação natalicia se espalhou por catedrais, igreja, mosteiros e mais tarde, no século XVI passou a ser montado em castelos e casas de nobres já com as figuras dos reis magos, pastores, a estrela de Belem e um coral de anjos circundando a Sagrada Familia. Finalmente, a partir do sec. XVIII o costume de montar presépios se dissiminou pela Europa e pelo mundo e São Francisco de Assis passou a ser considerado o patrono universal do Presépio.

"Fazer presépios é unir mundos". O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação do nascimento de Jesus.

Os reis Magos em uma interpretação mais recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro: Melchior, o branco e Baltazar, o asiático.

As palavras de paz e serenidade de São Francisco trazem até nos o sentido verdadeiro do Natal: "Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final".

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