HISTÓRIA DO PRESÉPIO - enviada por Raquel Sena
Mais uma vez o natal se
aproxima. Natal, que significa o nascimento de Deus-menino, segundo a história
cristã.
Ao longo dos anos, os países católicos ao
festejarem a data utilizam várias tradições natalinas como canções, a figura do
Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e o presépio de Natal.
O presépio é uma das representações mais
singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e
magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em
que se deu o nascimento.
A presença do menino Deus naquele estábulo, ao
lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e recebendo a
visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e
a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.
Esta representação foi criada por São Francisco
de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni
Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a
encenação do nascimento de Jesus.
Na epóca já havia 16 anos que a Igreja tinha
proibido a realização de dramas liturgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu
a dispensa da proibição desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a
natividade e o amor a Jesus Cristo. O povo foi convidado para a missa e ao chegarem
à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e
animais.
Após a morte de São Francisco, dois anos depois, os Frades
Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens.Com o tempo, a representação natalicia se espalhou por catedrais, igreja, mosteiros e mais tarde, no século XVI passou a ser montado em castelos e casas de nobres já com as figuras dos reis magos, pastores, a estrela de Belem e um coral de anjos circundando a Sagrada Familia. Finalmente, a partir do sec. XVIII o costume de montar presépios se dissiminou pela Europa e pelo mundo e São Francisco de Assis passou a ser considerado o patrono
universal do Presépio.
"Fazer presépios é unir mundos". O mundo
animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação
do nascimento de Jesus.
Os reis Magos em uma interpretação mais
recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro:
Melchior, o branco e Baltazar, o asiático.
As palavras de paz e serenidade de São
Francisco trazem até nos o sentido verdadeiro do Natal: "Todos os homens nascem
iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final".
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