quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PAPA FRANCISCO E A REFORMA DA IGREJA  -    ENVIADO POR TANIA CHIES

 

Em severa crítica à Igreja, papa apresenta maior reforma do Vaticano em meio século.

Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" apresentada hoje o primeiro documento do novo papa e traça o caminho para a Santa Sé nos próximos anos. Documento propõe "nova etapa de evangelização" e "conversão" da Igreja.


Cidade do Vaticano – O Papa Francisco lança um projeto de “conversão do papado”, propõe a “descentralização” da Igreja e apresenta o plano da maior reforma feita no Vaticano em pelo menos meio século. No primeiro documento de seu próprio punho apresentado hoje, o papa Francisco explica em mais de 200 páginas seu projeto para o futuro da Igreja, lançando duros ataques contra sacerdotes e denunciando a guerra pelo poder dentro dos muros da Santa Sé.

“Desejo dirigir-me aos fiéis cristãos para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indica direções para o caminho da Igreja nos próximos anos”, escreveu em sua Exortação Apostólica publicada hoje, o Evangelii Gaudium do Santo Padre Francisco aos Bispos, Presbíteros, Diáconos às pessoas consagradas e aos fiéis laicos sobre o Anúncio do Evangelho no Mundo Atual

“É uma nova evangelização no mundo de hoje, insistindo nos aspectos positivos e otimismo”, explicou o cardeal Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifical para a Nova Evangelização e que admite que o papa é “franco”. “O centro é o amor”, insistiu. “Sem isso, a Igreja é um castelo de cartas e isso é o nosso maior perigo”, declarou.

Em seu texto, o papa Francisco apela à Igreja a “recuperar a frescor original do Evangelho”, mas encontrando “novas formas” e “métodos criativos”. “Precisamos de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são."
Uma parte central de seu trabalho será o de “reformar as estruturas eclesiais” para que “todas se tornem mais missionárias”.

O recado é claro: promover uma “saudável descentralização” na Igreja, num gesto inédito vindo justamente da pessoa que representou por séculos a centralização da instituição e sempre lutou contra repartir poderes. A esperança é de que as conferencias episcopais possam contribuir para “o sentido de colegialidade”.

A descentralização apontaria até mesmo para a abertura de espaços para diferentes formas de praticar o catolicismo. “O cristianismo não dispõe de um único modelo cultural e o rosto da Igreja é multiforme”, escreveu. “Não podemos esperar que todos os povos, para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adotadas pelos povos europeus num determinado momento da história”. Para o papa, teólogos precisam ter em mente “a finalidade evangelizadora da Igreja”.

Nem o próprio papa estaria isento da reforma. Sua meta é a de promover uma “conversão do papado para que seja mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização”.
A burocracia e a aristocracia da Santa Sé também precisa ser revista. “Nesta renovação não se deve ter medo de rever costumes da Igreja não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns dos mais profundamente enraizados ao longo da história”.

 Papa insiste que prefere “uma igreja ferida e suja por ter saído às estradas, em vez de uma igreja preocupada em ser o centro e que acaba prisioneiras num emaranhado de obsessões e procedimentos”.

Abertura  Um dos pontos centrais é ainda a abertura da Igreja aos fiéis. “Precisamos de igrejas com as portas abertas” para evitar que aqueles que estão em busca de Deus encontrem “a frieza de uma porta fechada”. “Nem mesmo as portas dos Sacramentos se deveriam fechar por qualquer motivo”, escreveu.
A escolha dos fiéis que deveriam comungar também é atacado pelo papa. “A Eucaristia não é um prêmio para os perfeitos, mas um generoso remédio e um alimento para os fracos”, alertou.

Poder – O documento ainda lança severas críticas a padres e sacerdotes. O papa pede que se evite as “tentações” do individualismo e alerta que “a maior ameaça é o pragmatismo incolor da vida cotidiana da Igreja, quando na realidade a fé se vai desgastando”.
Pedindo uma “revolução de ternura”, o papa critica “aqueles (religiosos) que se sentem superior aos outros” e que apenas fazer obras de caridade não seria o suficiente. O papa também ataca os sacerdotes que “em vez de evangelizar, classificam os outros”, adotando um “certo estilo católico próprio do passado”.
O papa Francisco também ataca os religiosos que tem “um cuidado ostensivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas sem que se preocupem com a inserção real do Evangelho” às necessidades das populações. “Esta é uma tremenda corrupção com a aparência de bem. Deus nos livre de uma igreja mundana sob cortinas espirituais ou pastorais."

As batalhas por poder dentro do Vaticano também são alvos de ataques do papa contra a Igreja. Ele apela para que as comunidades eclesiais “não caiam nas invejas e ciúmes”. “Dentro do povo de Deus, quantas guerras”, lamenta o papa. “A quem queremos evangelizar com estes comportamentos?”, atacou, indicando um “excesso de clericalismo”.

O papa ataca o “elitismo narcisista” entre os cardeais. “O que queremos? Generais de exércitos derrotados? Ou simplesmente soldados de um esquadrão que continua batalhando?”, questionou.
Até mesmo as homilias (sermão feito nas missas) são alvos de ataque do papa. “São muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos." Papa Francisco insiste que ela não deve ser nem uma conferência e nem uma aula. “Temos de evitar uma pregação puramente moralista”.

Um ataque especial vai também aos religiosos que não se preparam devidamente para as missas. “Um pregador que não se prepara não é espiritual, é desonesto e irresponsável”, escreveu. Quanto às confissões, o papa é ainda mais duro: “não se trata de uma câmara de tortura”.

Mulher – O papa volta a defender um maior papel da mulher dentro da Igreja. “Ainda há necessidade de se ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva na Igreja, nos diferentes lugares onde são tomadas decisões importantes”, defendeu. “As reivindicações dos direitos legítimos das mulheres não se podem sobrevoar superficialmente”, apontou.

O papa deixa claro a posição da Igreja contrária ao aborto. “Entre os fracos que a Igreja quer cuidar estão as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana”, escreveu.
“Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre essa questão. Não é progressista fingir resolver os problemas eliminando uma vida humana”, declarou.

Economiae política   O papa ainda destina uma parte importante de seu texto à situação mundial e não deixa de atacar o modelo econômico que prevalece. “O atual sistema econômico é injusto pela raiz”, declarou. “Esta economia mata porque prevalece a lei do mais forte”.
“Os excluídos não são explorados, mas lixo, sobras”, atacou. “Vivemos uma nova tiraria invisível, por vezes virtual, de um mercado divinizado onde reinam a especulação financeira, corrupção ramificada, evasão fiscal egoísta”. O dinheiro, segundo ele, deve servir, e não dominar.
Para ele, esse modelo estaria promovendo uma “crise cultural profunda” nas famílias. “O individualismo pós-moderno e globalizado promove um estilo de vida que perverte os vínculos familiares”, alertou.

O papa ainda apela para que a Igreja não tenha medo de se envolver nos debates políticos e que faça parte da luta por influenciar grupos políticos para garantir maior justiça social. Para ele, os pastores tem “o direito de emitir opiniões sobre tudo o que se relaciona com a vida das pessoas”, escreveu. “Ninguém pode exigir de nos que releguemos a religião à secreta intimidade das pessoas”, declarou.

Sua luta contra a pobreza também fica claro no documento. “Até que não se resolvam radicalmente os problemas dos pobres, não se resolverão os problemas do mundo”, declarou, fazendo um apelo aos políticos. Em seu documento, ele volta a defender os “mais fracos”, os “sem-teto, os dependentes de drogas, os refugiados” e apela a países que promovam uma “abertura generosa” aos imigrantes. Para ele, existem “muitos cúmplices” nesses crimes.

O papa, porém, não deixa de apelar “humildemente” aos países muçulmanos que garantam a liberdade religiosa para os cristãos, “tendo em conta a liberdade de que gozam os crentes do Islã nos países ocidentais”. “Uma adequada interpretação do Corão se opõe a toda a violência”, defendeu. Bergoglio, porém, insiste na necessidade de fortalecer o diálogo e a aliança entre crentes e não-crentes.

Apesar dos desafios, o papa insiste que os fiéis não devem desistir. “Se eu conseguir ajuda pelo menos uma única pessoa a viver melhor, isto já é suficiente para justificar o dom da minha vida”, concluiu.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

27 de Agosto - Dia de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa






Você  aqui está em um lugar de peregrinação. Nesta Capela, a Virgem Maria apareceu em 1830, a uma noviça das Filhas da Caridade, Santa Catarina Labouré, para oferecer ao mundo uma medalha.

Este simples objeto, destinado a todos sem acepção de pessoas, resume, pelo seu rico simbolismo, os mistérios da fé cristã


Quando estoura em Paris, em fevereiro de 1832, uma epidemia terrível de cólera, que fará mais de 20.000 mortos, as Filhas da Caridade começam a distribuir as primeiras medalhas. As curas multiplicam-se, assim como os sinais de proteções e conversões. Algo extraordinário acontece! O povo de Paris chama então a medalha de "milagrosa"


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

NOSSA SENOHRA DA MEDALHA MILAGROSA -



Mercredi 27 novembre
Fête de la Médaille Miraculeuse
Jeudi 28 novembre
Fête de Sainte Catherine Labouré
Vendredi 29 novembre
Anniversaire de la Fondation des Filles de la Charité
Lundi 9 décembre - Solennité de l'Immaculée Conception
(Attention ! L'Immaculée Conception
est reportée au Lundi 9 décembre)

domingo, 24 de novembro de 2013


JESUS, 
EU CONFIO EM TI ! 
ORAÇÃO LINDA DA GLORIA S. RIBEIRO

MENSAGEM DE JESUS


.
.
.


Por que te confundes e te agitas diante dos problemas da vida?
Deixas que eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.
Quando tu te entregares a mim,  tudo se resolverá com tranqüilidade segundo meus desígnios.
Não te desesperes, não me dirijas uma oração agitada,  como se quisesse exigir o cumprimento dos teus desejos.
Feche os olhos da alma e diga-me com calma:

Jesus, eu confio em Ti. 
Evite as preocupações,  as angústias e os pensamentos sobre o que pode acontecer depois.
Não queiras mudar os meus planos , querendo impor tuas idéias.
Deixa-me ser Deus em tua vida e atuar com liberdade.
Abandone-se totalmente em mim.
Repouse em mim e deixe minhas mãos tocar no teu coração.
Diga-me freqüentemente:

Jesus, eu confio em Ti.
 O que mais te causa danos são tuas razões, tuas próprias idéias e tu querer  resolver as coisas a tua maneira.
Quando me disseres:
 Jesus eu confio em Ti,
não sejas como o paciente que pede ao médico que o cure e lhe sugere o modo como fazer.
Deixe se levar em meus braços divinos, não tenhas medo.  
Eu te amo!  

Se te parecer que as coisas pioram ou se complicam apesar de tua oração, siga confiando.
Feche os olhos da alma e confia. Continue dizendo a toda hora: 
Jesus, eu confio em Ti. 

Necessito de tuas mãos livres para fazer minha obra. 
Mesmo que a dor seja tão forte, a ponto de derramar lágrimas.
Estarei contigo e com a tua família em todos os momentos.
Diga: 
Jesus, eu confio em Ti. 
Confia só em mim, entregue-se a mim,coloque  todas as tuas tristezas em minhas mãos, quero te ver feliz, 
eu te criei para ser feliz
Diga-me sempre: 
Jesus, eu confio em Ti.
E verás acontecer milagres.
EU TE PROMETO POR MEU AMOR
POIS, SEMPRE ESPERAREI POR TI...
NUNCA DESISTIREI DE TI...
TU ÉS MEU FILHO...
TU ÉS MINHA FILHA...
E ... 
... EU TE AMO ! 
NÃO TENHAS MEDO,
ME DÊ TUA MÃO...

(JESUS)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

TEMPO DO ADVENTO  -  TANIA CHIES





Na próxima semana, dia 27 de novembro, a Igreja inicia o novo Ano Litúrgico com a celebração do 1º Domingo do Advento.
Diferentemente do ano civil, com o Tempo do Advento, a Liturgia da Igreja inicia um novo ciclo para as leituras bíblicas dominicais, do ano B, no conjunto, marcadas pelo evangelista Marcos.
Toda a existência cristã é caracterizada pelo Advento-Vinda, o que vale dizer que somos peregrinos na história, a caminho da pátria definitiva. O Senhor permanentemente vem ao nosso encontro, caminha conosco e mantém viva a nossa esperança.

Desde a sua origem a Coroa de Advento possui um sentido especificamente religioso e cristão: anunciar a chegada do Natal sobretudo às crianças, preparar-se para a celebração do Santo Natal, suscitar a oração em comum, mostrar que Jesus Cristo é a verdadeira luz, o Deus da Vida que nasce para a vida do mundo.
Além da coroa com velas, é uso antigo pendurar uma coroa (guirlanda), neste caso sem velas, na porta da casa. Tornou-se mesmo enfeite natalino. Já não se pode pensar em tempo de Advento sem a coroa com suas quatro velas. As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, o ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.

O tempo do Advento conduz a Igreja ao limiar de sua existência, daí que a grande característica do Advento deverá ser a esperança. Enquanto esperamos o amanhã, feliz e desejado, trabalhamos no presente, atual e esperançoso e olhamos o passado e nos lembramos de ter tido o Messias entre nós.

O Reino messiânico já está presente pela justificação e pela graça. Mas ainda não está plenamente presente nos corações dos que creem no Senhor Jesus. É preciso que Ele venha para que se instaure o Reino de justiça, de paz, de reconciliação, onde todos se reconheçam irmãos.

“O melhor da festa é esperar por ela”, diz um ditado popular. Do ponto de vista humano, a espera e a preparação de um acontecimento são tão importantes quanto o evento. Daí a necessidade de fazermos uma avaliação do que significa e de como vivenciamos o tempo do Advento em nossas comunidades. Que importância damos ao tempo do Advento?

Com atenta vigilância, alegre expectativa e renovada esperança, vivamos o Tempo do Advento retomando o seguimento de Jesus, tornando-nos, como ele, discípulos missionários da vida e da paz, fazendo crescer em nós e em nossas comunidades a certeza de que ele continua vindo através de nós.

sábado, 16 de novembro de 2013

MARIA NOSSA MÃE - ELEANOR FALCI


Maria nossa Mãe querida, colocai vossas mãos sobre nós, guardai nossa mente, coração e sentidos para que não cometamos nenhum pecado, santificai nossos pensamentos, palavras e ações para que não caiamos em nenhuma tentação e assim possamos agradar a vos e ao vosso filho Jesus. Maria, dai-nos a vossa Benção no dia de hoje, Amém!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A COMUNHÃO DOS SANTOS - PAROQUIA SÃO CONRADO - ISIS PENIDO




O Catecismo da Igreja Católica recorda-nos que com esta expressão se entendem duas realidades: a comunhão com as coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas (n. 948). Meditemos sobre o segundo significado: trata-se das verdades mais consoladoras da nossa fé, porque nos recorda que não estamos sozinhos, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.

Uma comunhão que nasce da fé; com efeito, o termo “santos” refere-se àqueles que acreditam no Senhor Jesus e são incorporados nele na Igreja, mediante o Batismo. Por isso, os primeiros cristãos chamavam-se também “santos” 

A IGREJA É COMUNHÃO COM DEUS, FAMILIARIDADE COM DEUS, COMUNHÃO DE AMOR COM CRISTO E COM O PAI NO ESPÍRITO SANTO, QUE SE PROLONGA NUMA COMUNHÃO FRATERNA. A EXPERIÊNCIA DA COMUNHÃO FRATERNA LEVA-ME À COMUNHÃO COM DEUS



Estarmos unidos entre nós leva-nos a permanecer unidos a Deus, conduz-nos para este vínculo com 

Deus que é nosso Pai. Eis o segundo aspecto da comunhão dos santos, que eu gostaria de ressaltar: a nossa fé tem necessidade da ajuda dos outros, especialmente nos momentos difíceis. Se estivermos unidos, a nossa fé fortalecer-se-á. Como é bom amparar-nos uns aos outros na maravilhosa aventura da fé! 

Digo isto porque a tendência a fechar-nos no privado influenciou também o âmbito religioso, de tal modo que muitas vezes temos dificuldade em pedir a ajuda espiritual de quantos compartilham conosco a experiência cristã. 

Quem de nós nunca sentiu insegurança, confusão e até 



dúvidas no caminho da fé? Todos nós vivemos isto, e eu 



também: faz parte do caminho da fé, faz parte da nossa 



vida. Nada disto nos deve admirar, porque somos seres 



humanos, marcados pela fragilidade e limites; todos nós 



somos frágeis, todos temos limites. 



Esta união entre nós vai mais além e continua na outra vida; trata-se de uma união espiritual que deriva do Batismo e não é interrompida pela morte mas, graças a Cristo ressuscitado, está destinada a encontrar a sua plenitude na vida eterna. 

Todos os baptizados da terra, as almas do Purgatório e 

todos os beatos que já se encontram no Paraíso formam 

uma única grande Família. Esta comunhão entre a terra e o 

Céu realiza-se especialmente na prece de intercessão.

Estimados amigos, dispomos desta beleza!