quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A COMUNHÃO DOS SANTOS - PAROQUIA SÃO CONRADO - ISIS PENIDO




O Catecismo da Igreja Católica recorda-nos que com esta expressão se entendem duas realidades: a comunhão com as coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas (n. 948). Meditemos sobre o segundo significado: trata-se das verdades mais consoladoras da nossa fé, porque nos recorda que não estamos sozinhos, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo.

Uma comunhão que nasce da fé; com efeito, o termo “santos” refere-se àqueles que acreditam no Senhor Jesus e são incorporados nele na Igreja, mediante o Batismo. Por isso, os primeiros cristãos chamavam-se também “santos” 

A IGREJA É COMUNHÃO COM DEUS, FAMILIARIDADE COM DEUS, COMUNHÃO DE AMOR COM CRISTO E COM O PAI NO ESPÍRITO SANTO, QUE SE PROLONGA NUMA COMUNHÃO FRATERNA. A EXPERIÊNCIA DA COMUNHÃO FRATERNA LEVA-ME À COMUNHÃO COM DEUS



Estarmos unidos entre nós leva-nos a permanecer unidos a Deus, conduz-nos para este vínculo com 

Deus que é nosso Pai. Eis o segundo aspecto da comunhão dos santos, que eu gostaria de ressaltar: a nossa fé tem necessidade da ajuda dos outros, especialmente nos momentos difíceis. Se estivermos unidos, a nossa fé fortalecer-se-á. Como é bom amparar-nos uns aos outros na maravilhosa aventura da fé! 

Digo isto porque a tendência a fechar-nos no privado influenciou também o âmbito religioso, de tal modo que muitas vezes temos dificuldade em pedir a ajuda espiritual de quantos compartilham conosco a experiência cristã. 

Quem de nós nunca sentiu insegurança, confusão e até 



dúvidas no caminho da fé? Todos nós vivemos isto, e eu 



também: faz parte do caminho da fé, faz parte da nossa 



vida. Nada disto nos deve admirar, porque somos seres 



humanos, marcados pela fragilidade e limites; todos nós 



somos frágeis, todos temos limites. 



Esta união entre nós vai mais além e continua na outra vida; trata-se de uma união espiritual que deriva do Batismo e não é interrompida pela morte mas, graças a Cristo ressuscitado, está destinada a encontrar a sua plenitude na vida eterna. 

Todos os baptizados da terra, as almas do Purgatório e 

todos os beatos que já se encontram no Paraíso formam 

uma única grande Família. Esta comunhão entre a terra e o 

Céu realiza-se especialmente na prece de intercessão.

Estimados amigos, dispomos desta beleza! 

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