quarta-feira, 25 de agosto de 2021

* São Padre Pìo *





 

segunda-feira, 30 de março de 2020

quinta-feira, 19 de março de 2020

São José - 19 de março






segunda-feira, 8 de julho de 2019

quinta-feira, 13 de junho de 2019

SANTO ANTONIO DE PÁDUA - SANTO DO DIA - 13 DE JUNHO



Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.

Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.

Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.

Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.

Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

segunda-feira, 10 de junho de 2019


       "Não existe santo sem passado, 
         nem pecador sem futuro"

           
Dom Antonio Augusto Dias Duarte, 
Bispo Auxiliar  
da  Arquidiocese  do RJ 






segunda-feira, 13 de maio de 2019

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - 13 DE MAIO



Envolta em mistérios, os devotos de Nossa Senhora de Fátima, têm muita confiança nos milagres da santa, principalmente após o Milagre do Sol, que ocorreu na sua sexta aparição aos três pastores em 13 de outubro de 1917.

Segundo relatos de jornais da época, “era imensa a multidão que acorrera à Cova da Ira: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal." A multidão rezava o terço quando, à hora habitual,Nossa Senhora  apareceu sobre a azinheira:

"Que é que a Senhora quer?""Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. 
Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc...

Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido."

Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento. Enquanto se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol. Os pastorinhos então a viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.

Desaparecida esta visão, Lucia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores. Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão. 

Por fim aos olhos de Lucia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.

As três visões recordaram, assim, os Mistérios gasosos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.

Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem. No momento em que ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. 

Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados, e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.

Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a Terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.

O fenômeno durou cerca de 10 minutos. Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em dúvida, nem mesmo livres pensadores e agnósticos que ali haviam acorrido por curiosidade ou para zombar da credulidade popular.

Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local das aparições e, portanto, fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.

Mais um pormenor espantoso notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenômeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois.

Este milagre inicial de Fátima se multiplicou em entre seus fieis de forma “viral”.

Até hojeNossa Senhora de Fátima é uma das santas que os católicos rezam para alcançar uma graça. No dia dela, 13 de maio, segue a oração para você fazer alcançar a graça que mais precisa.

       Oração à Nossa Senhora de Fátima

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o santo rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (pedir a graça).
Ó meu bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

*O QUE ACONTECE NO CÉU QUANDO ORAMOS?


Mensagem de MARILIA CARVALHO


Sonhei que fui pro céu e um anjo estava me mostrando o  lugar.

Caminhávamos lado a lado por um "escritório", cheio de anjos.  Meu anjo-da-guarda parou

em frente à primeira seção e me disse: - Essa  é a seção dos Recebimentos.

Aqui, todos os desejos pedidos a Deus em  oração são recebidos.

Olhei ao  redor e estava tudo muito movimentado, com muitos anjos selecionando  pedidos em

volumosas folhas de papel e recados de gente do mundo todo.

E aí continuamos a descer por um longo  corredor até chegarmos na segunda seção.

Então o anjo me disse: -

Essa é a seção de Empacotamento  e Entregas. Aqui, as graças e bênçãos pedidas pelas pessoas

são  processadas e entregues aos que as pediram.

Percebi como, novamente, o lugar estava. Havia muitos  anjos trabalhando naquela seção, pois

várias bênçãos tinham sido  pedidas e estavam a ser empacotadas para a entrega na Terra.

Finalmente, bem distante, no fim  daquele corredor paramos em frente a uma porta.

Para minha surpresa,  havia somente um anjo sentado ali, sem fazer nada. - Essa é a seção do 

Reconhecimento, disse-me o anjo, admitindo isso, parecendo  envergonhado.

- Como assim não há  nenhum trabalho sendo desempenhado aqui?, perguntei.

- É mesmo muito triste, o anjo  suspirou. Depois que recebem as bênçãos que pediram, muito

poucos  retornam para o reconhecimento.

- E  como podemos reconhecer as bênçãos de Deus? 

- Simples, o anjo respondeu. É só  dizer, Obrigado Senhor!

- E quais  bênçãos deveriam ser reconhecidas?, novamente perguntei.

- Se você tem comida em sua  geladeira, roupas sobre você, um teto e uma cama para dormir

você é  mais rico do que 75% das pessoas desse mundo. Se

você tem dinheiro no  banco, na sua carteira e o troco de uma refeição, está entre os 8% de 

afortunados do mundo.

- E se você  receber isso no seu próprio computador, você faz parte do 1% do mundo  que tem

essa mesma oportunidade.

-  Se acordou hoje com saúde, você é muito mais feliz que os muitos que não conseguirão

nem ao menos sobreviver ao dia de hoje.

- Se nunca teve de provar o medo em  uma guerra, a solidão da prisão, a agonia da tortura ou

 pontadas de  fome no estômago, está acima de 700 milhões de pessoas nesse mundo.

- Se podes ir à Igreja sem temer  assédio, prisão, tortura ou morte, você é mais privilegiado

que três  bilhões de pessoas no mundo todo.

-  Se teus pais estão vivos e ainda vivem juntos, você é ainda mais raro.

- Se podes erguer sua cabeça e  sorrir, estás entre poucos. Grande número de pessoas está mergulhada  em dúvida e desespero.

- Está bem.  E agora? Como posso começar?

Se  pôde ler essa mensagem, recebeste uma dupla bênção, pois alguém pensava em você




ATENÇÃO: Departamento de Reconhecimento

Obrigado,  Senhor, pela habilidade de compartilhar essa mensagem e me presentear  com tantos amigos com quem posso dividir esta bela lição.
Eu agradeço a Deus por tudo, em  especial pela minha família e  pelos meus amigos.

*

sábado, 2 de março de 2019

Roberto Carlos_A montanha

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Papa pede orações pelos mortos da tragédia de Brumadinho

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Papa pede oraçõesPapa Francisco
Papa pede orações no último dia de sua viagem ao Panamá, expressa solidariedade aos parentes das vítimas e a toda a população de Minas.

Papa pede orações

Após a oração do Ângelus, neste domingo, 27 de janeiro, o Papa Francisco expressou seu pesar e rezou pelas vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijos, em Brumadinho (MG).
“Desejo expressar meus sentimentos de pesar pelas tragédias que atingiram os Estados de Minas Gerais, no Brasil, e Hidalgo, no México”, disse o Pontífice, ao citar também a explosão de um oleoduto perfurado ilegalmente que até o momento gerou a morte de 114 pessoas.
“Confio à misericórdia de Deus todas as pessoas falecidas. Ao mesmo tempo, rezo pelos feridos e expresso meu afeto e proximidade espiritual a seus familiares e a toda a população”, acrescentou o Santo Padre após a oração mariana, que presidiu durante sua visita ao Lar O Bom Samaritano, no Panamá.
Em uma nota publicada no sábado, 26 de janeiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) expressou solidariedade e ofereceu “orações ao Senhor da Vida em favor das famílias, das comunidades da Arquidiocese de Belo Horizonte, atingidas pelo rompimento da barragem da mineradora Vale”.

Cada pessoa cristã

“Convidamos cada pessoa cristã a se associar aos irmãos e irmãs que sofrem com a perda de seus entes queridos e de seus bens”, acrescentou a nota assinada pela presidência da CNBB.

domingo, 1 de abril de 2018

DOMINGO DE PÁSCOA

      "Domingo de Páscoa"




O Domingo de Páscoa, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja
se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico.
É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da
Paixão e a alegria imensa depois da dor.
É uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao
acontecimento mais importante da humanidade:
a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.

São Paulo nos diz :"Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a

vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar
a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel
festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus
há três mil anos.O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos
durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo
de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na
ceia e na instituição da Eucaristia.

Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da

libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo.
Não é a um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas ao mundo
inteiro, a que prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã, cheia de
profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem
cessará de dispensar à Igreja.

A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento
chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte
consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído.
Este acontecimento é um dado histórico inegável.Além de que todos os
evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador
que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.

Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao

ressuscitado, se unem e se associam todos os sofrimentos humanos,as
desilusões, as humilhações,as cruzes, a dignidade humana violada,
a vida humana respeitada.

A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão:

aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a
esperança na vitória do bem sobre o mal.


Etimologia Pascal

A Igreja celebra o tempo de Páscoa, que vai desde o Domingo da

Ressurreição até o fim de Pentecostes -mais ou menos uns 50 dias-
como se fosse um só dia, o Grande Dia, antecipação do tempo
que não terá fim.

O ovo de Páscoa tem uma origem cristã. Na chamada "Idade Média",

o ovo não somente era visto como um alimento saboroso e precioso-
mas que além disso simbolizava a Cristo:assim como o ovo oculta uma
vida que brotará, a tumba de Jesus também oculta sua futura
ressurreição.

Em muitos países ainda se conserva a tradição de pintar e abençoar os
ovos de galinha antes do Domingo de Ramos, para depois comê-los no
Domingo de Páscoa.

O coelho de Páscoa é um símbolo cristão da Ressurreição. Seu uso

remonta à antigos predicadores do norte europeu que viam na lebre o
símbolo da Ascensão de Jesus e de como deve viver o cristão:as fortes
patas traseiras da lebre lhe permitem ir sempre para cima com
facilidade enquanto suas frágeis patas dianteiras dificultam a descida.

A Pomba ou "Colomba" pascal, um pão doce e enfeitado com a forma

de ave, é também um símbolo cristão. A forma de pomba era utilizada
muito freqüentemente nos antigos sacrários onde se reservava a
Eucaristia. O símbolo eucarístico se converteu logo no pão doce que
costuma ser compartilhado, em alguns países europeus, especialmente
na Itália no café da manhã de Páscoa e da "Pasquetta", a segunda-feira
de Páscoa.

É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento:

o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a
decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do
Aleluia antes do Evangelho.
Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as
leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.


A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal.

É a Eucaristia central de todo o ano, mais importante que a do Natal
ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz
participar do seu Corpo e do seu sangue, como memorial da sua Páscoa.
É o ponto mais importante da celebração.




 

  A Eucaristia

sábado, 31 de março de 2018

SÁBADO SANTO

» Semana Santa - Sábado santo



Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do
Senhor,meditando sua paixão e sua morte,sua descida à mansão dos
mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro.

Calam os sinos e os instrumentos.
É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa.
É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado.
O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada,

com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu.
Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade.
É o dia da ausência.  
Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão.
O próprio Cristo está calado.
Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito
da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro.
Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado".
Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra.

O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de
esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos
no desalento.

É um dia de meditação e silêncio.

Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma

duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no
sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que
pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja,
a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do
Tríduo Pascal.

Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos
no sepulcro.
 -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o
mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado:

"...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se

rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o
estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo,
durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou
na cruz e o momento em que ressuscitou.
Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à
mansão dos mortos.
É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba
manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a
salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro".

Vigília Pascal

A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor,

segundo uma antiqüíssima tradição, de maneira que os fiéis,
seguindo a exortação do Evangelho tenham acesas as lâmpadas como
os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar,os
encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

Liturgia da Palavra

Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as

maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.

Liturgia Eucarística

Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a

participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição,
o Senhor preparou para seu povo.

Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal

maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine a
aurora do Domingo.

A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do

Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem
voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.

O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa.

Preparam-se os velas para todos os que participem da Vigília.


A Vigilia Pascoal

Segundo uma antiqüíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra

do Senhor (Ex 12, 42). Os fiéis, tal como recomenda o evangelho
(Lc 12, 35-36),devem assemelhar-se aos criados,que com as lâmpadas
acesas nas mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando
este chegue os encontre velando e os convide a sentar à sua mesa"
 A Páscoa do Senhor, a nossa Páscoa

Todos estes elementos especiais da Vigilia querem ressaltar o conteúdo

fundamental da Noite: a Páscoa do Senhor, a sua passagem da Morte
à Vida. Porém a Páscoa de Cristo é também a nossa Páscoa:
"na morte de Cristo nossa morte foi vencida e em sua ressurreição
ressuscitamos todos"

Cristo, ressuscitando, venceu a morte.


A celebração Eucarística é o ápice da Noite Pascoal
.
Cristo, o Senhor Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do
seu sangue, como memorial da sua Páscoa.
É o ponto mais importante da celebração.

sexta-feira, 30 de março de 2018

SEXTA-FEIRA SANTA



 Sexta-feira Santa. A cruz , erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João
contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado,
da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz

de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente.
E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote
e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.

Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração

Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.

Ação litúrgica na Morte do Senhor


1. A ENTRADA


A impressionante celebração litúrgica da Sexta-feira começa com um rito de entrada diferente de outros dias: os ministros entram em silêncio, sem canto, vestidos de cor vermelha, a cor do sangue, do martírio, se prostram no chão, enquanto a comunidade se ajoelha, e depois de um espaço de silêncio, reza a oração do dia.

2. Celebração da Palavra

Primeira Leitura
Espetacular realismo nesta profecia feita 800 anos antes de Cristo, chamada por muitos o 5º Evangelho. Que nos introduz a alma sofredora de Cristo, durante toda sua vida e agora na hora real de sua morte. Disponhamo-nos a vivê-la com Ele.

Leitura do Profeta Isaías 52, 13 ; 53

Eis que meu Servo há de prosperar, ele se elevará, será exaltado, será posto nas alturas.
Exatamente como multidões ficaram pasmadas à vista dele - tão desfigurado estava seu aspecto e a sua forma não parecia a de um homem - assim agora nações numerosas ficarão estupefactas a seu respeito,reis permanecerão silenciosos, ao verem coisas que não lhes haviam sido contadas e ao tomarem consciência de coisas que não tinham ouvido.
Quem creu naquilo que ouvimos, e a quem se revelou o braço do Senhor? Ele cresceu diante dele como um renovo, como raiz que brota de uma terra seca; não tinha beleza nem esplendor que pudesse atrair o nosso olhar, nem formosura capaz de nos deleitar.
Era desprezado e abandonado pelos homens, um homem sujeito à dor, familiarizado com a enfermidade, como uma pessoa de quem todos escondem o rosto; desprezado, não fazíamos nenhum caso dele.
E no entanto, era as nossas enfermidades que ele levava sobre si, as nossas dores que ele carregava.
Mas nós o tinhamos como vítima do castigo, ferido por Deus e humilhado.
Mas ele foi trespassado por causa de nossas transgressões, esmagado em virtude de nossas iniqüidades.
O castigo que havia de trazer-nos a paz, caiu sobre ele, sim, por suas feridas fomos curados.
Todos nós como ovelhas, andávamos errantes, seguindo cada um o seu próprio caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.
Foi maltratado, mas livremente humilhou-se e não abriu a boca, como cordeiro conduzido ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença de seus tosquiadores ele não abriu a boca.
Após a detenção e julgamento, foi preso. Dentre os seus contemporâneos, quem se preocupou com o fato de ter ele sido cortado da terra dos vivos, de ter sido ferido pela transgressão do seu povo?
Deram sepultura com os ímpios, o seu túmulo está com os ricos, se bem que não tivesse praticado violência nem tivesse havido engano em sua boca.

Mas o Senhor quis feri-lo, submetê-lo à enfermidade. Mas, se ele oferece a sua vida como sacrifício pelo pecado, certamente verá uma descendência, prolongará os seus dias, e por meio dele o desígnio de Deus há de triunfar.
Após o trabalho fatigante de sua alma ele verá a luz e se fartará. Pelo seu conhecimento, o justo, meu Servo, justificará a muitos e levará sobre si as suas transgressões.
Eis porque lhe darei um quinhão entre as multidões; com os fortes repartirá os despojos, visto que entregou sua alma à morte e foi contado com os transgressores, mas na verdade levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores fez intercessão.

Palavra do Senhor

Salmo responsorial

Neste Salmo, recitado por Jesus na cruz, entrecruzam-se a confiança, a dor, a solidão e a súplica: com o Homem das dores, façamos nossa oração.

Senhor, em tuas mãos eu entrego meu espírito.

Senhor, eu me abrigo em ti: que eu nunca fique envergonhado; Salva-me por sua justiça. Liberta-me . em tuas mãos eu entrego meu espírito, é tu quem me resgatas, Senhor.

Pelos opressores todos que tenho já me tornei um escândalo; para meus vizinhos, um asco, e terror para meus amigos. Os que me vêem na rua fogem para longe de mim; fui esquecido, como um morto aos corações, estou como um objeto perdido.

Quanto a mim, Senhor, confio em ti, e digo: " tú és o meu Deus!". Meus tempos estão em tua mão: liberta-me da mão dos meus inimigos e perseguidores. Faze brilhar tua face sobre o teu servo, salva-me por teu amor. Sede firmes, fortalecei vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.

Segunda leitura
O Sacerdote é o que une Deus ao homem e os homens a Deus… Por isso Cristo é o perfeito Sacerdote: Deus e Homem. O Único e Sumo e Eterno Sacerdote. Do qual o Sacerdócio: o Papa, os Bispos, os sacerdotes e dos Diáconos unidos a Ele, são ministros, servidores, ajudantes…

Leitura da Carta aos Hebreus

Temos, portanto, um sumo sacerdote eminente, que atravessou os céus: Jesus, o Filho de Deus. Permaneçamos, por isso, firmes na profissão de fé. Com efeito, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, então, com segurança do trono da graça para conseguirmos misericórdia e alcançarmos graça, como ajuda oportuna.

É ele que, nos dias de sua vida terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte; e foi atendido por causa da sua submissão. Embora fosse Filho, aprendeu, contudo, a obediência pelo sofrimento; e, levado à perfeição, se tornou para todos os que lhe obedeceram princípio da salvação eterna.

Palavra do Senhor.

Versículo antes o Evangelho (Fl 2, 8-9)

Cristo, por nós, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o sobre exlatou grandemente e o agraciou com o Nome que é sobre todo o nome.

Como sempre, a celebração da Palavra, depois da homilia conclui-se com uma ORAÇÃO UNIVERSAL, que hoje tem mais sentido do que nunca: precisamente porque contemplamos a Cristo entregue na cruz como Redentor da humanidade, pedimos a Deus a salvação de todos, crentes e não crentes.

3. Adoração da Cruz

Depois das palavras passamos a um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz é apresentada solenemente a Cruz à comunidade, cantando três vezes a aclamação:

"Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ó VINDE ADOREMOS", e todos ajoelhados uns instantes de cada vez, e então vamos, em procissão, venerar a Cruz pessoalmente, com um genuflexão (ou inclinação profunda) e um beijo (ou tocando-a com a mão e fazendo o sinal da cruz ); enquanto cantamos os louvores ao Cristo na Cruz :

4. A comunhão

Desde de 1955, quando Pio XII decidiu, na reforma que fez na Semana Santa, não somente o sacerdote - como até então - mas também os fiéis podem comungar com o Corpo de Cristo.

Ainda que hoje não haja propriamente Eucaristia, mas comungando do Pão consagrado na celebração de ontem, Quinta-feira Santa, expressamos nossa participação na morte salvadora de Cristo, recebendo seu "Corpo entregue por nós".

Sexta-feira da Paixāo


quinta-feira, 29 de março de 2018






Quinta-feira Santa - - Eucaristia: Sacramento do amor

Por: Dom Eduardo Koaik
Bispo Emérito de Piracicaba 



A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a sexta-feira da paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés, a proclamação do novo mandamento, a instituição do sacerdócio ministerial e a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso alimento,  dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".

A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma de ceia pascal. Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do  mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós.

Fazei isto em memória de ' mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.

O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.

A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.


A Eucaristia, presença real do Amigo no tabernáculo de nossos templos, tem sido fonte da piedade popular como demonstra o hábito da visita ao Santíssimo e da adoração na Hora Santa. Impossível crer nessa presença e não acolhê-la nas situações concretas do dia-a-dia.

Vida eucarística é vida solidária com os pobres e necessitados. Não posso esquecer a corajosa expressão de Madre Teresa de Calcutá que, com a autoridade do seu impressionante testemunho de dedicação aos mais abandonados da sociedade, dizia: "A hora santa diante da Eucaristia deve nos conduzir até a hora santa diante dos pobres. Nossa Eucaristia é incompleta se não levar-nos ao serviço dos pobres por amor."

O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti... que eles estejam em nós" (Jo 17,20-21).

Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos senti mentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.

Vida eucarística é amar como Jesus amou. Não é simplesmente amar na medida dos homens o que chamamos de filantropia. É amar na medida de Deus o que chamamos de caridade. A caridade nunca enxerga o outro na posição de inferioridade. É a capacidade de sair de si e colocar-se no lugar do outro com sentimento de compaixão, ou seja, de solidariedade com o sofrimento do outro. Caridade é ter com o outro uma relação de semelhança e  reconhecer-se no lugar em que o outro se encontra...

Na morte redentora na cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade "dando sua vida" e amando seus inimigos no gesto do perdão: "Pai, perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem." A Eucaristia não deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: "Façam isso em minha memória".

Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida para sempre".

terça-feira, 27 de março de 2018


domingo, 25 de março de 2018

DOMINGO DE RAMOS



 A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém  ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreiçãoJesus chegou montado em um jumento em Jerusalém e o povo, festivo, lançou seus mantos à sua frente, assim como pequenos ramos de árvores. A multidão cantou parte de um salmo (Salmos 118:25-26) — "Salva-nos agora, te pedimos, ó Javé; Ó Javé, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Javé, Da casa de Javé vos abençoamos."5 1 2 3
simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra.6 Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei guerreiro.
Em muitos lugares no Oriente Próximo antigo, era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho à frente de alguém que merecesse grandes honras. A Bíblia hebraica (II Reis 9:13) relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento. Tanto nos evangelhos sinóticos quanto oEvangelho de João reportam que a multidão conferiu a Jesus esta honraria. Porém, nos sinóticos, o povo aparece lançando suas vestes e juncoscortados na rua, enquanto que em João, mais especificamente, menciona ramos de palmeira. Estes eram símbolos de triunfo e vitória na tradição judaica e aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9, por ex.). Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.
O sentido da festa do Domingo de Ramos tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, e depois recordar sua Paixão, é que essas duas datas estão intensamente unidas. A Igreja recorda que o mesmo Cristo que foi aclamado como rei pela multidão no domingo, é crucificado sob o pedido da mesma multidão na sexta. Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa e também sua solene abertura.
Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte. A Igreja Católica considera as folhas abençoadas como sagradas.

segunda-feira, 5 de março de 2018

PEDRO SIQUEIRA - PRÓXIMO TERÇO -

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Terço no Rio de Janeiro em homenagem a São José -                                   19 
de março de 2018.





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