segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Mensagem de Tisse Pereira


                                                                         
“Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro.
Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos.
Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir.
Que tenham dignidade, amor ou então sintam falta de não tê-lo.
Que tenham ideais e medo de perdê-los.
Que amem ao próximo e respeitem sua dor.
Para que tenhamos certeza de que:
Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”                                                                         
“Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro.
Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos."
                     Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Mensagem de Maira e Humberto Santa Cruz


Natal! 

É luz! É reflexão! É amor!

Nesse Natal, nós desejamos que em 2014, continuemos a nos doar sem esperar retorno; a pensar muito, antes de reagir, e principalmente, a nos colocar no lugar do outro, para só fazer o que gostaríamos de receber, assim, seremos muito mais felizes.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

Com carinho,
Maira e Humberto.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013


Natal: meditação e Jesus Cristo



O advento é o período em que nos preparamos para a festa do Natal de Jesus, o maior acontecimento da história: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós,” assumiu nossa humanidade, permanecendo na sua condição divina, pois Ele é o próprio Deus. 
Durante as quatro semanas de preparação do Natal, ou seja, o advento fomos convidados a vivenciar a fé na esperança, que é traduzida como fraternidade, ternura e paz. 
Para entendermos o Natal reportamo-nos ao advento que nos orienta nas reflexões dos evangelistas, que narram a espera gloriosa do Salvador. Sendo assim, façamos uma retrospectiva da simbologia das quatro velas as quais fazem parte das celebrações que antecedem o Natal. 
No 1º domingo do advento – acende-se a 1ª vela. A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal. 
No 2º domingo do advento - acende-se a  segunda vela, que nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá.  Essa vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
Já no 3º domingo do advento - acende-se a  terceira vela, a qual nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus.  Indica justamente o domingo da alegria, quando transborda nosso coração pela proximidade da chegada do Senhor. Meditamos ainda, as ações do Rei Davi, que unificou o povo judeu, como Cristo unificou o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar, mas o seu Reino não é deste mundo,  não se confunde com o “Reino do homem”. Seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade.
Enfim, o 4º domingo do advento - acende-se a  quarta vela. Essa vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador,  nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo. Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vem a este mundo e  também os ensinamentos dos profetas, os quais anunciaram a chegada do Salvador. A manifestação do plano salvífico que Deus preparou e realizou por amor aos homens tem uma história e tem os seus sinais reveladores apontados pelos profetas que falam do Emmanuel, o Deus conosco, filho de uma virgem – Nossa Senhora.
Sendo assim, a origem do Natal, quer dizer que o seu verdadeiro significado começou cerca de 2000 anos em uma manjedoura em Belém. A história do Natal é simples – Jesus quer nascer em cada coração hoje! No meio de tantas atividades e compras nesse Natal, vamos parar e refletir no maior presente de todos. Abra o seu coração ao Messias que nasceu em uma manjedoura em humildade, morreu em uma cruz de amor e ressuscitou do túmulo à glória. Aceite o presente de Jesus Cristo nesse Natal – o presente mais glorioso de toda a história!
Pensando no Reino, o qual Jesus veio anunciar, o que devemos fazer nesse Natal para a construção desse Reino?  No Evangelho segundo São Lucas 3, encontramos a resposta de Jesus para as nossas ações: “Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma,” e “quem tem mantimentos faça o mesmo” “Nada exijais além do que vos foi estabelecido.” “Não exerçais violência sobre ninguém, não denuncieis injustamente e contentai-vos com o vosso soldo.” 
Neste Natal devemos refletir sobre os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo. Devemos realizar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus. Pois o evangelho nos ensina que o essencial é aprender a partilhar, quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça. Devemos renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. 
Daí o convite à reflexão: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho conosco e marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor com alegria, bondade, oração e, sobretudo, a paz. 
Que a alegria do Natal esteja em nossos lares, em nossas famílias, em nosso trabalho, enfim, em nossa vida, para realizarmos o que Jesus propôs a humanidade, pois ele é o próprio amor que nasce em nossos corações pela fé, pela perseverança e pelo amor.

DIÁRIO DA MANHÃ
CÉLIA VALADÃO

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

JOSÉ DE ANCHIETA PODERÁ SER CANONIZADO EM 2014 - ISIS PENIDO




Foi o que disse em coletiva o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, na quarta-feira, 17 de dezembro.
A CNBB e outras instituições brasileiras enviaram recentemente um pedido ao Papa Francisco para que avaliasse a canonização deste santo tão importante em terras brasileiras. “Eu tive a honra e a alegria de receber um telefonema pessoal do Santo Padre para dizer justamente que acolhia positivamente esse pedido”.

“Esse grande missionário merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho. Ele deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização”, disse o cardeal ao falar que o beato tem muitas características que o favorecem como digno da honra dos altares.

A notícia em favor do catequista e defensor dos indígenas, considerado apóstolo do Brasil, foi recebida com alegria pelo cardeal. A data ainda deverá ser agendada pela Santa Sé, ao que adiantou Dom Damasceno: “Talvez para o próximo ano, quem sabe, esta notícia vai causar muita alegria em todo o Brasil”.
QUEM FOI JOSÉ DE ANCHIETA?
Padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), no dia 19 de março de 1534. Estudou em Coimbra, Portugal, onde ingressou na Companhia de Jesus, em 1551. 

Anchieta veio para o Brasil, chegando aqui no dia 13 de julho de 1553. Permaneceu alguns meses em Salvador, na Bahia. Já a caminho da Capitania de São Vicente, em São Paulo, visitou pela primeira vez a aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, no Espírito Santo.

Em 25 de janeiro de 1554, ainda noviço jesuíta, esteve presente na fundação da vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pátio do Colégio. 

Em 1563, como refém dos índios Tamoios, iniciou seu famoso Poema da Virgem, com 5.732 versos latinos, alguns dos quais teriam sido tracejados nas areias da praia de Iperoig, na Baixada Santista.

Anchieta participou da fundação do Rio de Janeiro, ao lado de Estácio de Sá, em 1565. No mesmo ano, foi ordenado sacerdote, em Salvador, na Bahia.
Sua atividade foi intensa e fecunda: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, estudioso de fauna e de flora. Foi músico, enfermeiro, construtor de capelas, conselheiro espiritual, pacificador e defensor dos índios.
Superior em diversas comunidades dos jesuítas, foi o sucessor do padre Manuel da Nóbrega como Provincial da Companhia de Jesus no Brasil.

Passou seus últimos anos de vida em Reritiba (ES), onde faleceu em 9 de junho de 1597, com 63 anos de idade, 44 anos de apostolado eficaz, criativo e incansável.

O APÓSTOLO DO BRASIL FOI BEATIFICADO PELO PAPA JOÃO PAULO II, EM ROMA, NO DIA 22 DE JUNHO DE 1980.

Carlos Moioli,
Com Portal A12 e Rádio Vaticano
“…Procura o Coração da MÃE DE DEUS.
Um e outro deixaram sinais bem marcados
Do caminho claro e certo feito para todos nós.
ELE aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
Ela o solo regou com lágrimas tremendas.
A boa Mãe procura, talvez chorando se consolar,
Se as vezes triste e piedosa as lágrimas se entregar.
Mas se tanta dor não admite consolação
É porque a cruel morte levou a vida de sua vida,
A dor da tristeza coloca um fardo no coração!

“…Por Ti Mãe, o pecador está firme na esperança,
Caminhar para o Céu, lar da bem-aventurança!
Ó Morada de Paz! Canal de água sempre vivo,
Jorrando água para a vida eterna!
Esta ferida do peito, ó Mãe, é só Tua,
Somente Tu sofres com ela, só Tu a podes dar.
Dá-me acalentar neste peito aberto pela lança,
Para que possa viver no Coração do meu SENHOR!
Entrando no âmago amoroso da piedade Divina,
Este será meu repouso, a minha casa preferida.
No sangue jorrado redimi meus delitos,
E purifiquei com água a sujeira espiritual!

Embaixo deste teto (Céu) que é morada de todos,
Viver e morrer com prazer, este é o meu grande desejo.

POEMA A VIRGEM

 PADRE JOSÉ DE ANCHIETAESCRITO PELO PADRE NAS AREIAS DA PRAIA DE IPEROIG EM UBATUBA.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

77.º aniversário do Papa Francisco



Cidade do Vaticano, 17 dez 2013 (Ecclesia) – O site do Vaticano lançou um álbum de fotografias com citações do Papa, intitulado ‘A ternura de Deus expressa-se nos sinais’, como forma de assinalar o 77.º aniversário natalício de Francisco, que se celebra hoje.

O ‘ebook’ com 32 páginas pode ser lido online e cada citação tem uma ligação para o texto original do qual foi tirada.

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito a 13 de março deste ano como sucessor de Bento XVI, que renunciou ao pontificado.
Francisco é o primeiro Papa jesuíta na história da Igreja e o primeiro pontífice sul-americano: nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, a 17 de dezembro de 1936, filho de emigrantes italianos, e trabalhou como técnico químico antes de se decidir pelo sacerdócio, no seio da Companhia de Jesus, licenciando-se em filosofia antes do curso teológico.
Jorge Bergoglio foi afetado por uma grave doença, aos 21 anos, que levou à remoção de parte do pulmão direito.

Ordenado padre a 13 de dezembro de 1969, Bergoglio foi responsável pela formação dos novos jesuítas e depois provincial dos religiosos na Argentina (1973-1979).
João Paulo II nomeou-o bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e foi ordenado bispo a 27 de junho desse ano, assumindo a liderança da diocese a 28 de fevereiro de 1998, após a morte do cardeal Antonio Quarracino.

O primaz da Argentina seria criado cardeal pelo Papa polaco a 21 de fevereiro de 2001, ano no qual foi relator da 10ª assembleia do Sínodo dos Bispos.
Tem como lema ‘Miserando atque eligendo’, frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”.

Em nove meses de pontificado, o Papa Francisco visitou o Brasil (Rio de Janeiro e Aparecida) e realizou três viagens em Itália, incluindo uma passagem pela ilha de Lampedusa.

Entre os principais documentos do atual pontificado estão a encíclica ‘Lumen Fidei’ (A luz da Fé), que recolhe reflexões de Bento XVI, e a exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho), tendo ainda sido convocado um Sínodo sobre a Família, que vai decorrer em duas sessões: uma extraordinária em 2014 e outra ordinária, em 2015.
Francisco criou um Conselho de Cardeais, com membros dos cinco continentes, para o aconselharem no Governo da Igreja e na reforma da ‘Constituição’ do Vaticano, e aprovou nova legislação para regular a atividade financeira do pequeno Estado e da Santa Sé.

Um grupo de crianças apoiadas pelo Dispensário Pediátrico do Vaticano cantou os parabéns e ofereceu um bolo de aniversário ao Papa, no sábado, durante uma audiência que se seguiu à visita de Francisco a esta instituição solidária.
OC

domingo, 15 de dezembro de 2013

FILHOS EM PÉ, MÃES DE JOELHO - ORAÇÃO DAS MÃES - GLORIA SEVERIANO RIBEIRO




Senhor, meu Deus,
Eis-me aqui, em tua presença para agradecer-te pelo dom de ser mãe.
É uma graça imensa, que não posso entende-la totalmente.

Curvo-me, reverente, sob esse mistério, como fez Maria, a mãe das mães.

E tento viver, com tuas graças, esta missão à qual me chamaste.

Agradeço-te, ó bom pai, pelas alegrias que meus filhos semeiam em meu viver, e pela coragem que tens me dado para enfrentar os momentos difíceis: as incompreensões, as rebeldias, a doença, as provocações.. em outras palavras, obrigada pelas cruzes que, com tua força, pude assumir e abraçar.

Elas engrandeceram minha fé, e aprendi que ter problemas na vida não significa ter vida infeliz; é possível vencer muitas batalhas, pondo os joelhos no chão e a vida em tuas mãos.

Obrigada Senhor pela minha família, ela completa minha existência.

Permita-nos juntos buscarmos harmonizar nossas diferenças, para construir-mos dia-a-dia, nosso lar, nossas vidas.

Abençoa Senhor o pai dos meus filhos.
E inspira-me a ser mãe segundo o teu coração.
Amém.

ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO



























Uma oração em cada dedo.

1. O Polegar é o mais próximo de você. Então comece a orar por aqueles que lhe são mais próximos. Eles são os mais facilmente lembrados. Orar por nossos entes queridos é "uma doce obrigação"!

2. O seguinte é o dedo indicador. Ore por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isso inclui mestres, professores, médicos e padres. Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção correta aos outros. Mantenha-os em suas orações sempre presentes.

3. O próximo dedo é o mais alto. Ela nos lembra dos nossos líderes. Ore para que a presidente, congressistas, empresários e gestores. Essas pessoas dirigem os destinos de nossa nação e orientam a opinião pública. Eles precisam da orientação de Deus.

4. O quarto dedo é o nosso dedo anelar. Embora muitos fiquem surpresos, é o nosso dedo mais fraco, como pode dizer qualquer professor de piano. Ele deve lembrar-nos a rezar para os fracos, com muitos problemas ou prostrados pela doença. Eles precisam da sua oração dia e noite. Nunca é demais para orar por eles. Você também deve se lembrar de orar pelos casamentos.

5. E finalmente o nosso dedo mindinho, o dedo menor de todos, que é a forma como devemos nos ver diante de Deus e dos outros. Como a Bíblia diz que "os últimos serão os primeiros". Seu dedo mindinho deve lembrá-lo de orar por você. Quando você estiver orando para os outros quatro grupos, suas próprias necessidades estarão na perspectiva correta, e você poderá rezar melhor pelas suas necessidades.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Conheça as 38 perguntas que o Papa quer fazer às famílias (Tania Chies)





Inquérito inédito mostra que Papa Francisco quer ouvir as bases. Conferência Episcopal reconhece "coragem" da iniciativa

Questionário
Se há muita gente a viver junto antes do casamento ou qual é a atitude dos fiéis perante os casais do mesmo sexo são algumas das perguntas preparadas pela Santa Sé. O questionário de nove temas está a ser distribuído em todo o mundo.
Cada conferência episcopal deverá fazer chegar o resumo das respostas nacionais ao Vaticano até ao final de Janeiro do próximo ano

GRUPO 1
Sobre a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da família
1. ‑Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, [da constituição pastoral] “Gaudium et spes”, [da exortação apostólica] “Familiaris consortio” e de outros documentos do Magistério pósconciliar sobre o valor da família segundo a Igreja católica? Como são os fiéis formados para a vida familiar em conformidade?
2. ‑Onde é conhecido, o ensinamento da Igreja é aceite integralmente? Há dificuldades de o pôr em prática? Quais?
3. ‑Como é difundido no contexto dos programas pastorais nos planos nacional, diocesano e paroquial o ensinamento da Igreja? Que tipo de catequese sobre a família é promovida?
4. ‑Em que medida – e em particular sob que aspectos – este ensinamento é realmente conhecido, aceite, rejeitado e/ou criticado nos ambientes extraeclesiais? Quais são os factores culturais que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja sobre a família?

GRUPO 2
Sobre o matrimónio segundo a lei natural
5. ‑Que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos institucional, educativo e académico, quer a nível popular? Que visões da antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da família?
6. ‑O conceito de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é geralmente aceite por parte dos baptizados?
7. ‑Como é contestada, na prática e na teoria, a lei natural sobre a união entre o homem e a mulher, em vista da formação de uma família? Como é proposta e aprofundada nos organismos civis e eclesiais?
8. ‑Quando a celebração do matrimónio é pedida por baptizados não praticantes, ou que se declaram não-crentes, como enfrentar os desafios pastorais que daí derivam?

GRUPO 3
A pastoral da família no contexto da evangelização

9. ‑Que experiências surgiram nas últimas décadas na preparação para o matrimónio? Como se procurou estimular a tarefa de evangelização dos esposos e da família? De que modo se pode promover a consciência da família como “Igreja doméstica”?
10. ‑Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à complexidade da vida e cultura contemporânea?
11. ‑Perante a actual crise geracional, como são as famílias cristãs capazes de cumprir a sua vocação de transmitir a fé?
12. ‑De que modo as Igrejas locais e os movimentos de espiritualidade familiar souberam criar percursos exemplares?
13. ‑Qual é a contribuição específica que casais e famílias conseguiram oferecer para difusão de uma visão integral do casal e da família cristã credível nos dias de hoje?
14. ‑Que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise?

GRUPO 4
Sobre a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis
15. ‑A convivência ad experimentum [coabitação antes do matrimónio] é uma realidade pastoral na sua igreja particular? Em que percentagem a calcula?
16. ‑Existem uniões livres de facto, sem o reconhecimento religioso nem civil? Há dados estatísticos confiáveis?
17. ‑Os separados e os divorciados recasados constituem uma realidade pastoral relevante na sua Igreja particular? Em que percentagem se poderiam calcular? Como se enfrenta esta realidade, através de programas pastorais adequados?
18. ‑Em todos estes casos: como vivem os baptizados a sua irregularidade? Estão conscientes da mesma? Simplesmente manifestam indiferença? Sentem-se marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os sacramentos?
19. ‑Quais são os pedidos que as pessoas separadas e divorciadas dirigem à Igreja, a propósito dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação? Entre as pessoas em tais situações, quantas pedem estes sacramentos?
20. ‑A simplificação da práxis canónica em ordem ao reconhecimento da declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real para a solução das problemáticas das pessoas interessadas? Se sim, de que forma?
20. ‑Existe uma pastoral para ir ao encontro destes casos? Como se realiza esta actividade pastoral? Existem programas a este propósito, nos planos nacional e diocesano? Como é a misericórdia de Deus anunciada a separados e divorciados recasados e como se põe em prática a ajuda da Igreja no seu caminho de fé?


GRUPO 5
Sobre as uniões de pessoas do mesmo sexo
21. ‑O vosso país tem uma lei civil de reconhecimento das uniões de pessoas do mesmo sexo, equiparada de alguma forma ao matrimónio?
22. ‑Qual é a atitude das Igrejas locais, quer diante do Estado civil promotor de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, quer perante as pessoas envolvidas neste tipo de união?
23. ‑Que atenção pastoral é possível prestar às pessoas que escolheram viver em conformidade com este tipo de união?
24. ‑No caso de uniões de pessoas do mesmo sexo que adoptaram crianças, como é necessário comportar-se pastoralmente, em vista da transmissão da fé?

GRUPO 6
Sobre a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios irregulares
25. ‑Qual é nestes casos a proporção aproximativa de crianças e adolescentes, em relação às crianças nascidas e educadas em famílias regularmente constituídas?
26. ‑Com que atitude os pais se dirigem à Igreja? O que pedem? Somente os sacramentos, ou inclusive a catequese e o ensino da religião em geral?
27. ‑Como as Igrejas particulares vão ao encontro da necessidade dos pais destas crianças, em oferecer uma educação cristã aos próprios filhos?
28. ‑Como se realiza a prática sacramental em tais casos: a preparação, a administração do sacramento e o acompanhamento?

GRUPO 7
Sobre a abertura dos esposos à vida
29. ‑Qual é o conhecimento real que os cristãos têm da doutrina da encíclica Humanae vitae a respeito da paternidade responsável? Que consciência têm da avaliação moral dos diferentes métodos de regulação dos nascimentos? Que aprofundamentos poderiam ser sugeridos a respeito desta matéria, sob o ponto de vista pastoral?
30. ‑Esta doutrina moral é aceite? Quais são os aspectos mais problemáticos que tornam difícil a sua aceitação para a grande maioria dos casais?
31. ‑Que métodos naturais são promovidos por parte das Igrejas particulares, para ajudar os cônjuges a pôr em prática a doutrina da encíclica “Humanae vitae”?
32. ‑Qual é a experiência relativa a este tema na prática do sacramento da penitência e na participação na Eucaristia?
33. ‑Quais são, a este propósito, os contrastes que se salientam entre a doutrina da Igreja e a educação civil?
34. ‑Como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o aumento dos nascimentos?

GRUPO 8
Sobre a relação entre a família e a pessoa
35. ‑Jesus Cristo revela o mistério e a vocação do homem: a família é um lugar privilegiado para que isto aconteça?
36. ‑Que situações críticas da família no mundo contemporâneo podem tornar-se um obstáculo para o encontro da pessoa com Cristo?
37. ‑Em que medida as crises de fé incidem sobre a vida familiar?

GRUPO 9
Outros desafios e propostas

38. ‑Existem outros desafios e propostas a respeito dos temas abordados neste questionário, sentidos como urgentes ou úteis?

Da última vez que houve um encontro oficial de bispos dedicado à família, em 1980, nenhum país tinha aprovado o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A exortação apostólica que resultou desse sínodo sobre o papel da família cristã no mundo moderno, e que ainda hoje é um dos documentos orientadores das famílias e das igrejas locais, nada diz sobre casamentos homossexuais. Mas perante o número crescente de divórcios, João Paulo II, que convocou o encontro e escreveu a exortação, reconhecia o fenómeno. Mas dizia que, no caso de pessoas que se divorciaram e, mais cientes da "indissolubilidade do matrimónio", não tornaram a casar, não deveria haver obstáculos a receberem sacramentos.

Trinta anos depois, o tema da família volta a ser o mote para um sínodo. E há, desde já, a garantia que nenhum assunto será esquecido. Não só se vai discutir as dificuldades e desejos dos divorciados e recasados, mas também a situação dos casais em união de facto ou do mesmo sexo, assim como situações em que adoptaram, e o que procuram para os filhos junto da Igreja.
O Vaticano já tinha anunciado, no mês passado, que o Papa Francisco convocou para Outubro de 2014 um sínodo de bispos, que será o terceiro de carácter extraordinário desde que estes encontros foram reinstituídos nos anos 60. De acordo com a lei canónica, estes concílios só podem ser convocados quando em causa estão "assuntos que exijam resolução rápida." Agora, e a um ano do encontro, os pontos da agenda tornaram-se públicos . E, numa decisão inédita, o Vaticano em vez de consultar apenas padres e movimentos da Igreja sobre os temas que vão ser debatidos, preparou um inquérito que deverá ser colocado à disposição de todos.

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) confirmou a recepção do questionário em Outubro, que já enviou para as dioceses para ser distribuído. Em Inglaterra, os bispos optaram por preparar uma sondagem online, disponível desde 31 de Outubro. Ao i, Manuel Morujão, porta-voz da CEP, admitiu que essa poderá ser uma opção, informando que de 11 e 14 de Novembro terá lugar uma assembleia de bispos em Fátima, onde haverá mais orientações.

O questionário, igual para todo o mundo, já está traduzido para português. Num total de nove temas, há questões sobre a forma como as famílias são apoiadas para viver de acordo com a doutrina católica mas também sobre dificuldades práticas com que têm de lidar. Uma das intenções do sínodo, revelada em Outubro, é perceber o que fazem as diferentes paróquias, no sentido de harmonizar práticas.

Se o tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo é inédito, com o Vaticano a querer saber qual a atitude nas paróquias em relação ao reconhecimento de uniões civis mas também aos casais nestas circunstâncias, há temas retomados onde parece haver uma abertura para a mudança. É o caso dos entraves colocados a divorciados e recasados, com o Vaticano a perguntar se simplificar a "declaração de nulidade do vínculo matrimonial" seria positivo.

Sem prever impactos, Morujão salienta que o que se pretende fazer com o apoio de todos é uma radiografia das diferentes realidades da Igreja em todo o mundo. "A maior surpresa foi pegar-se no tema da família hoje com tantas problemáticas associadas e, em vez de se fazer uma coisa genérica, abordar com coragem e frontalidade a realidade e todos os pontos", admite o porta-voz da CEP. Para o padre e teólogo Joaquim Carreira das Neves, a abordagem, além de inovadora, confirma Francisco como homem de acção. "Mais do que uma acção isolada, quer uma acção sistemática, há um espírito de reforma."

Carreira das Neves e Morujão vêem nesta iniciativa do Papa uma tentativa de envolver as bases da Igreja. Carreira das Neves admite que os temas do questionário vão ao encontro da vida das pessoas e mesmo das periferias e considera haver margem para mudanças. "Tenho pessoas amigas divorciadas que querem comungar e participar na eucaristia e não se sentem bem fazendo-o na sua paróquia", diz, acrescentando que também sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo poderia haver formas de integrar estes casais.

Não são públicas quaisquer reacções negativas ao questionário, mas Carreira das Neves admite que quem defende uma Igreja mais fechada poderá não concordar com esta visão "ideológica" de Francisco, que contraria a tradição de que "fora da igreja não há salvação". Mas lembra que esses movimentos sempre existiram. "O arcebispo Lefebvre, e outros, nunca aceitaram o Concílio Vaticano II."

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

domingo, 8 de dezembro de 2013

Nossa Senhora da Imaculada Conceiçāo - 8 de dezembro


Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.
A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado,rogai por nós que recorremos a vós”.
No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: “Eu Sou a Imaculada Conceição”.
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!